Universidade de Columbia pune alunos por manifestações a favor da Palestina

As penalidades abrangem suspensões que vão de um a três anos, cancelamento de diplomas e desligamento.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Universidade de Columbia informou que está aplicando sanções a diversas estudantes que realizaram uma manifestação a favor da causa palestina na biblioteca central do campus.

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Após o protesto, a universidade iniciou uma investigação sobre violações das regras e divulgou, na terça-feira, a suspensão dos alunos e proibição de entrada nas dependências de Columbia.

As penalidades abrangem suspensões com duração de um a três anos, cancelamento de diplomas e expulsões.

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As irregularidades nas atividades acadêmicas infringem as políticas e normas da universidade, e tais infrações inevitavelmente acarretarão consequências.

O Columbia for Palestine, grupo pró-palestino da universidade, informou que 80 estudantes receberam notificações sobre suas sanções na véspera.

A ação disciplinar representou o maior número de suspensões decorrentes de um único protesto político na história do campus de Columbia, ultrapassando as medidas disciplinares previamente anunciadas contra indivíduos em razão de outros protestos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem como alvo universidades como a Columbia desde que retornou à Casa Branca em janeiro, impulsionado pelo movimento de protesto estudantil pró-palestino que mobilizou os campi no ano anterior.

Em março, o governo Trump afirmou que estava punindo a universidade devido ao tratamento dado aos protestos pró-palestinos no ano anterior, revogando centenas de milhões de dólares em bolsas de pesquisa.

A administração da Columbia argumentou que a reação da universidade ao alegado antissemitismo e ao assédio de estudantes judeus e israelenses na comunidade acadêmica foi inadequada.

Reformas na administração da Columbia

Após o governo anunciar os cancelamentos de verbas, a instituição de ensino anunciou uma série de compromissos em resposta às preocupações da administração.

A instituição afirmou apoiar a liberdade de expressão. Contudo, manifestações e outras atividades de protesto realizadas em edifícios acadêmicos e locais de atividades acadêmicas constituem um obstáculo à manutenção de sua missão principal.

O governo também buscou utilizar a estratégia de financiamento federal com outras instituições de ensino, incluindo a Universidade de Harvard, devido aos protestos no campus. Além disso, tentou deportar alguns estudantes estrangeiros pró-palestinos, porém enfrentou contestações judiciais.

Ativistas de direitos humanos expressaram preocupações em relação ao devido processo legal, à liberdade acadêmica e à liberdade de expressão diante das ações do governo.

Fonte por: CNN Brasil

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