Ursula von der Leyen Adverte com Atraso Crítico no Acordo Mercosul-UE!

Acordo Mercosul-UE em Risco! Von der Leyen adia assinatura após resistência da Itália e França. Protestos e negociações em curso na UE.

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(Imagem de reprodução da internet).

Atraso na Assinatura do Acordo Mercosul-UE Suscita Preocupações

A perspectiva de uma assinatura imediata do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) está sendo posta em dúvida. A líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu na sexta-feira que a assinatura, inicialmente prevista para janeiro, seria adiada.

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A decisão surge após a falta de apoio unânime entre os países membros da UE, principalmente devido a objeções da Itália.

Dificuldades e Negociações em Curso

A principal razão para o atraso é a necessidade de a Itália, sob o governo Giorgia Meloni, obter a aprovação de seu próprio governo e parlamento. Von der Leyen indicou que a Comissão Europeia estaria em contato com os parceiros do Mercosul para ajustar o cronograma.

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A situação é complexa, com diferentes visões entre os estados membros da UE sobre os potenciais impactos do acordo.

Preocupações e Resistências

Vários países da UE expressam preocupações sobre o acordo. A França, liderada por Emmanuel Macron, que é um dos maiores produtores agrícolas da União Europeia, considera o acordo inaceitável em sua forma atual. Macron ressalta a importância de garantir padrões de produção rigorosos para evitar a importação de produtos com regulamentações menos exigentes.

Reações e Perspectivas Futuras

O chanceler alemão Friedrich Merz, por sua vez, afirmou que o atraso não representa um problema, esperando que o governo francês também conceda seu consentimento. A Alemanha, Espanha e países nórdicos defendem que o acordo impulsionará as exportações e reduzirá a dependência da China.

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No entanto, a resistência de países como a França e a Itália continua sendo um obstáculo.

Protestos e Desafios

A cúpula da UE na quinta-feira foi marcada por protestos de agricultores e outros grupos que se opõem ao acordo. Em Bruxelas, manifestantes lançaram objetos contra a sede da União Europeia, levando à utilização de gás lacrimogêneo e canhões de água pela polícia.

A Polônia e a Hungria também se opõem ao acordo, intensificando os desafios para a sua aprovação.

A situação permanece em aberto, com negociações em andamento para tentar encontrar um compromisso que satisfaça os interesses de todos os países membros da UE e do Mercosul.

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