Vá para o inferno, Bolsonaro. Não faça por lá o que fez aqui

A demonstração do sofrimento para provocar piedade, auto-flagelação e ludibriar os incrédulos.

04/05/2025 5h48

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Existem figuras mais repulsivas do que Jair Messias Bolsonaro, deturpadas, desprovidas de ética e aptas a expor sua própria imagem para obter compaixão e vantagens políticas.

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Ele foi presidente do Brasil, associado a um vírus que ceifou mais de 600 mil vidas, e pretendia instaurar um golpe de Estado para extinguir a democracia recém-restaurada há apenas 40 anos.

Bolsonaro agora busca uma anistia abrangente, geral e sem restrições. Afirma que não se destina a ele, apenas aos “inocentes utilizados pela esquerda” na simulação do golpe de 8 de janeiro de 2023.

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Considerados inocentes? Os bolsonaristas, concentrados à porta do Quartel-General do Exército. Exigiam um golpe militar. Partiram para invadir as sedes dos três poderes da República.

A eleição de Bolsonaro em 2018 teria sido improvável sem o contexto da prisão de Lula. O ataque sofrido por Bolsonaro em Juiz de Fora, próximo ao 7 de setembro, poderia ter impedido sua candidatura.

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Sob essa perspectiva, Bolsonaro abusa da sorte. Também abusa da sorte por não cuidar da saúde como os médicos recomendam, e por isso é operado periodicamente. Já foi operado seis vezes.

As seis ações foram utilizadas por Bolsonaro para criar a imagem de um homem atormentado, que poderia morrer em defesa do país, porém que permanece invencível e intransponível.

Não haverá anistia para ele. Também não será concedida prisão domiciliar, muito menos em regime de litoral, como ocorreu com Fernando Collor.

Vai para o inferno.

Não demore muito para ir.

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Fonte: Metrópoles

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