O senador Eduardo Girão (Novo-CE) declarou, na terça-feira (5), que a oposição no Senado Federal adotará uma estratégia de “tudo ou nada” para avançar com temas considerados essenciais, incluindo o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan News, Girão classificou as recentes decisões judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro como uma evidente “vingança política”.
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“Tenho independência para afirmar que ele é um perseguido hoje, um clássico perseguido politicamente no Brasil”, declarou o senador, que se posiciona como uma voz independente dentro da oposição. A nova postura, segundo ele, é uma resposta direta ao que considera “abusos reiterados” e também um reflexo das “gigantes mobilizações” populares que ocorreram no último fim de semana. “O Senado acordou”, assegurou Girão, indicando que a pressão das ruas deu novo fôlego ao movimento.
“Nós vamos fazer algo que nunca foi feito aqui no Senado”, prometeu.
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A estratégia da oposição, que será detalhada em uma entrevista coletiva de imprensa ainda hoje, concentrar-se-á em três eixos principais:
Girão censurou severamente a paralisia da Câmara Legislativa em relação a essas questões, sustentando que “O Senado é corresponsável por todo esse caos institucional que está ocorrendo no Brasil”. Para ele, a ausência de ação dos presidentes do Senado em dar andamento aos pedidos de impeachment no passado fomentou a atual “insegurança jurídica” do país.
A oposição, com a expectativa de um novo período de atuação, almeja agora revertar o que o senador descreve como uma “ditadura evidente” e restaurar o que ele entende ser a normalidade democrática e o equilíbrio entre os Poderes.
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Fonte por: Jovem Pan