Varejo no Brasil: Crescimento Misturado em Outubro e Desaceleração Revelada pelo IVS

Varejo no Brasil mostra sinais de desaceleração em outubro. O IVS aponta alta de 0,4% e destaque para tecidos, vestuário e calçados. Regiões Norte e Nordeste se destacam

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(Imagem de reprodução da internet).

O setor de varejo no Brasil apresentou um desempenho misto em outubro, conforme revelado pelo Índice do Varejo Stone (IVS). A leitura de 0,4% de alta no mês, divulgada nesta quinta-feira (13), indica que, apesar do crescimento, a atividade econômica ainda se mantém em um ritmo de desaceleração.

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O IVS destaca que quase todos os segmentos analisados registraram aumentos, embora com variações significativas.

Segmentos em Ascensão

Entre os destaques positivos, os setores de tecidos, vestuário e calçados se mostraram os mais fortes, com um crescimento de 1,2%. Outros artigos de uso pessoal e doméstico também tiveram um bom desempenho, com um aumento de 1,1%. Setores como livros, jornais, revistas e papelaria registraram um crescimento de 0,5%, enquanto artigos farmacêuticos e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram um aumento de 0,1%.

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Desempenho Negativo

Apesar do cenário positivo em grande parte, três segmentos enfrentaram dificuldades. O setor de combustíveis e lubrificantes teve uma queda de 2,3%, enquanto móveis e eletrodomésticos apresentaram uma retração de 0,5%. O setor de material de construção também registrou uma diminuição de 0,4%.

Resultados Anuais

No comparativo anual, apenas os setores de livros, jornais, revistas e papelaria (0,9%) e artigos farmacêuticos (0,5%) apresentaram altas. Os segmentos com pior desempenho continuaram sendo móveis e eletrodomésticos (2,5%), combustíveis e lubrificantes (2,2%), material de construção (1,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%) e tecidos, vestuário e calçados (0,3%).

Desempenho Regional

A análise regional também revelou diferenças. Apenas seis estados tiveram resultados positivos no comparativo anual: Amapá (4,2%), Espírito Santo (2,7%), Sergipe (0,3%), Ceará (0,2%), Goiás e Mato Grosso (0,1%). Rondônia liderou as maiores quedas, com 8,6%, seguida por Rio Grande do Sul (4,7%), Santa Catarina (3,6%), Mato Grosso do Sul (3,4%), Rio Grande do Norte (3,2%), Tocantins (3,1%), Amazonas e Pernambuco (3%), Distrito Federal (2,7%), Roraima (2,4%), Paraná (2%), Bahia (1,8%), Maranhão (1,7%), São Paulo (1,4%), Rio de Janeiro (1,2%), Alagoas (1,1%), Paraíba (0,5%), Pará (0,4%), Minas Gerais (0,3%), Acre e Piauí (0,2%). O pesquisador da Stone ressaltou que as regiões Norte e Nordeste se destacaram no mês.

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