Vazam dados do Pix de 10,9 milhões de contas; acesso às informações foi mantido

Este é o 21º episódio relatado pelo Banco Central de ocorrências relacionadas a falhas na ferramenta de pagamentos, representando o maior do período his…

23/07/2025 23h47

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(Imagem de reprodução da internet).

A Central Bank informou, na quarta-feira (23), sobre acessos não autorizados a dados associados às chaves Pix no Sisbajud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário), que é gerenciado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

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O CNJ declarou que o incidente entre o domingo (20) e a segunda-feira (21) resultou na exposição dos dados de 11.003.398 indivíduos. Foram acessados informações como o nome, a chave Pix, o nome do banco, o número da agência e o número da conta.

Dados vazados são cadastrais, do tipo que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras, segundo o BC, ressaltando que não foram obtidos dados sensíveis e sob sigilo bancário, como senhas, movimentações financeiras ou saldos em contas.

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Este é o 21º episódio relatado pelo BC de falhas associadas a informações do Pix, sendo o maior da série histórica. Desde a criação do Pix, até o episódio divulgado nesta quarta-feira, foram vazados 1.002.583 dados relacionados à ferramenta de pagamentos.

O Banco Central informa que foram tomadas as medidas necessárias para a apuração detalhada do caso. Mesmo não sendo exigido pela legislação vigente, em razão do baixo impacto potencial para os usuários, o BC decidiu comunicar o evento à sociedade, em vista do compromisso com a transparência que rege sua atuação.

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O Ministério Público Federal e a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) foram acionados pelo Conselho Nacional de Justiça, que destaca ter implementado com agilidade todas as medidas de segurança necessárias para salvaguardar os usuários.

Apesar de as informações vazadas por si só não possibilitarem o acesso às contas nos bancos, o CNJ reforça que a exposição de dados cadastrais gera riscos e ressalta recomendações de segurança que os bancos já divulgam com frequência.

O CNJ não emprega nenhum canal de comunicação aos interessados, como mensagens, SMS, e-mail ou telefonemas, conforme aponta.

A instituição ainda disponibilizará um canal exclusivo para consulta ao cidadão, que será divulgado no site oficial do Conselho.

Fonte por: CNN Brasil

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