Venda de produtos em supermercados cresce 2,04% em maio, aponta associação
Dados indicam aumento significativo em comparação com o mês anterior, juntamente com o crescimento acumulado de 2,6% em 2025.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) anunciou nesta quinta-feira (26.jun.2025) que o consumo doméstico brasileiro apresentou aumento de 2,04% em maio, em relação a abril. Observou-se crescimento de 3,98% em relação a maio de 2024 e elevação acumulada de 2,61% em 2025.
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O aumento do consumo interno decorreu da união entre o feriado do Dia das Mães e políticas que elevaram a renda familiar.
O estudo abrange todas as modalidades de supermercados, com correções utilizando o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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O ajuste salarial dos servidores públicos federais totalizou R$ 17,9 bilhões, e o pagamento da primeira parte do 13º salário aos beneficiários do INSS representou um investimento de cerca de R$ 73,3 bilhões na economia.
A elevação também foi influenciada pela manutenção do pagamento do PIS, com previsão de liberação de R$ 30,7 bilhões ao longo de 2025, e pelo repasse de R$ 13,64 bilhões em transferências do Bolsa Família, que alcançou 20,46 milhões de pessoas.
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O valor médio da cesta básica com 12 produtos aumentou de R$ 325,55 para R$ 355,13 em um mês. Contudo, as regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram deflação de -0,32% e -0,26%, respectivamente.
O índice AbrasMercado também avalia a variação de preços do mix de 35 produtos de grande consumo. Registrou-se um aumento de 0,51% na média nacional de abril para maio. O valor subiu de R$ 819,20 para R$ 823,37.
Os produtos da cesta básica que apresentaram maiores aumentos foram o café torrado e moído, com variação de 4,59%, e a carne bovina dianteiro, que subiu 2,33%.
Também apresentaram elevação nos preços: manteiga cremosa, feijão, polvilho azedo, farinha de trigo e massa semolina de spaghetti.
Ademais, observou-se diminuição nos preços do arroz, com queda de 4% e do óleo de soja, que apresentou redução de 1,28%.
No mercado de proteínas animais, observou-se também o aumento nos preços do frango congelado, da carne bovina traseira e do pernil. Os ovos foram o único item com queda nesse grupo, apresentando retração de 3,98%.
Fonte por: Poder 360