Venezuela acusa ‘assédio militar’ de aviões dos EUA no Caribe

Aviões da Marinha dos EUA voaram próximo à costa venezuelana no Mar do Caribe, afirmou o ministro da Defesa.

02/10/2025 21:14

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Venezuela acusa ‘assédio militar’ de aviões dos EUA no Caribe
(Imagem de reprodução da internet).

Denúncia de Assédio Militar por Venezuela

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, fez um pronunciamento nesta quinta-feira, acusando o governo dos Estados Unidos de realizar um “assédio militar” com aeronaves de combate. Segundo o ministro, os aviões americanos passaram voando próximo ao litoral venezuelano, no Mar do Caribe, onde o destacamento naval americano opera sob o pretexto de combater o narcotráfico – uma postura que Caracas considera uma “ameaça”.

A declaração foi feita durante um balanço de operações das forças armadas venezuelanas, e enfatizou a gravidade da situação, classificando-a como uma “provocação” e um risco direto à segurança nacional do país. A tensão entre os dois países se mantém alta, com Caracas expressando preocupação constante com a presença militar americana em suas águas territoriais.

Evidências da Ameaça

Durante o evento, transmitido pela rede de televisão estatal “VTV”, o ministro Padrino López detalhou que o sistema aéreo integrado da Venezuela detectou os aviões de combate americanos. Ele afirmou que essa detecção foi “comprovada e verificada”, inclusive por meio de um relatório de uma companhia aérea internacional, que comunicou a presença das aeronaves à torre de controle de Maiquetía, o principal aeroporto da região de Caracas.

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Essa informação reforça a percepção de Caracas de que a presença militar americana representa uma ameaça direta. A confirmação de uma companhia aérea internacional adiciona um elemento de credibilidade à denúncia, aumentando a pressão sobre o governo americano.

Resposta e Intenções de Washington

O ministro Padrino López expressou a determinação do governo venezuelano em monitorar a situação, declarando: “Estamos de olho, quero que saibam. E quero que saibam que isso não nos intimida”. Essa resposta demonstra a postura de firmeza do país sul-americano diante da presença militar estrangeira.

Em setembro, Padrino López já havia alertado para voos de “inteligência” dos EUA, sugerindo que Washington busca justificar um “plano de ameaça militar e de intervenção” com o objetivo de derrubar o presidente Nicolás Maduro. A acusação de uma possível intervenção continua sendo um ponto central na relação entre os dois países.

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