Venezuela anuncia a proibição de todos os voos provenientes da Colômbia

O ministro do governo Maduro alega que “mercenários” buscavam entrar no país com o objetivo de interromper as eleições venezuelanas.

19/05/2025 23h15

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Embaixada venezuelana em Brasília, onde os venezuelanos votam no domingo entre a continuidade do presidente Nicolás Maduro ou a mudança do rival Edmundo Gonzalez Urrutia em meio à alta tensão após a ameaça do titular de um "banho de sangue" se ele perder, o que as pesquisas sugerem ser provável. | Sérgio Lima/Poder360 - 28.jul.2024

O ministro do Interior e da Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou na segunda-feira (19.mai.2025) que o governo do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) proibirá todos os voos provenientes da Colômbia com destino ao país.

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Segundo Ângela Cabello, os mercenários colombianos buscavam interromper as eleições estaduais no domingo (25.mai). Ela mencionou a prisão de 38 indivíduos envolvidos em um plano para detonar bombas em embaixadas, instituições e outros edifícios públicos da Venezuela.

Forneceram orientações para interromper urgentamente todos os voos da Colômbia para a Venezuela. Devido às informações que possuímos, que se referem à transferência de pessoas que vêm com objetivos definidos e entram na Venezuela como qualquer outro turista.

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O ministro não especificou a medida. A autoridade não tratou de se voos da Venezuela para a Colômbia seriam mantidos ou por quanto tempo a proibição persistiria.

A AVN (Agência Venezuelana de Notícias) afirmou que o governo Maduro intensificará a segurança do sistema elétrico após identificar provas de que “extremistas de direita” tentaram “desestabilizar” os serviços.

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O governo chavista também acusou a oposição, liderada por Marisa Corina Machado, de planejar atos de violência contra edifícios públicos nas eleições.

A Venezuela já cancelou voos para República Dominicana e Panamá, ambos os casos após as eleições presidenciais de 2024.

Diversos países latino-americanos acusaram o governo venezuelano de fraude no resultado eleitoral, que garantiu a vitória a Maduro sobre o opositor Edmundo González.

As autoridades venezuelanas buscam mobilizar a população para as eleições de domingo, que elegerão 285 deputados para a Assembleia Nacional e 24 governadores, abrangendo os 23 estados mais o administrador da capital Caracas.

A Venezuela realiza, pela primeira vez, eleições para governar Essequibo, região da Guiana que Maduro reivindica como 24º estado do país.

O Tribunal Internacional de Justiça decidiu que o governo venezuelano não realizará eleições em Essequibo, que possui significativa reserva de petróleo. As autoridades chavista, contudo, não aceitam a jurisdição da Corte e o pleito para a região permanece em curso.

Fonte: Poder 360

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