Venezuela mobiliza 4,5 milhões de milicianos após ameaças dos EUA

A ação se segue ao aumento do governo dos Estados Unidos da América da recompensa pela apreensão do presidente venezuelano para 50 milhões de dólares e …

19/08/2025 11h04

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Venezuelan President Nicolas Maduro gestures as he delivers a speech during a rally in Caracas on August 28, 2024. The Venezuelan ruling party called for a mobilization on August 28, to 'celebrate' Maduro's victory, which has been rejected by the United States, the European Union and several countries in the region. (Photo by Pedro Rances Mattey / AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em todo o país, em uma escalada de tensão com os Estados Unidos. A declaração foi feita em rede nacional de televisão e é uma resposta direta ao que o líder chavista classificou como “ameaças” e “agressões políticas e militares” por parte do governo americano. A medida ocorre após o governo dos EUA ter aumentado a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões e intensificado as operações antidrogas na região do Caribe, ações vistas por Caracas como uma provocação.

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Em seu discurso, Maduro adotou uma postura confrontacional: “Ativarei nesta semana um plano especial, milícias preparadas, ativadas e armadas em todo o país, prontas para defender a nossa pátria”, declarou. Prometeu armamento pesado, incluindo fuzis e mísseis, para a “força camponesa” e afirmou que a Venezuela não seria mais colônia de ninguém.

Qual é a Milícia Bolivariana?

Fundada em 2008 pelo então presidente Hugo Chávez, a Milícia Nacional Bolivariana é um corpo formado por civis voluntários e militares de reserva que recebem treinamento militar básico. O governo declara que o número total pode atingir 5 milhões de integrantes, contudo, especialistas independentes estimam que o efetivo ativo seja consideravelmente menor.

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Segundo Maduro, a milícia constitui um elemento essencial em sua estratégia de “defesa integral da nação”, configurando a “fusão perfeita do povo, da polícia e das Forças Armadas”.

O anúncio contou com o apoio do alto escalão do governo venezuelano. O ministro da Defesa reforçou o alinhamento das Forças Armadas com o presidente, ao mesmo tempo em que líderes do Partido Socialista acusaram a oposição interna de atuar em consonância com interesses externos e de cometer “atos de terrorismo”.

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Com informações de Eliseu Caetano.

Reportagem gerada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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