Exercitar-se em jejum tornou-se uma estratégia comum entre aqueles que buscam emagrecimento e definição muscular. No entanto, será que realizar atividades físicas sem se alimentar previamente pode prejudicar o desempenho?
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Geralmente, a prática do jejum antes do exercício não é prejudicial para todos, mas seus efeitos variam conforme o objetivo e o perfil de cada indivíduo. Estudos indicam que, para treinos de força e hipertrofia – que demandam alto desempenho muscular –, treinar alimentado pode favorecer melhores resultados. Isso ocorre devido à presença de glicose e aminoácidos no sangue, que auxiliam na sustentação do esforço e na recuperação muscular pós-treino.
Ao treinar em jejum, o organismo utiliza reservas de energia internas, como o glicogênio muscular. A falta desse estoque pode diminuir a força e a capacidade de realizar séries intensas, afetando o volume e a qualidade do treino.
Adicionalmente, observa-se maior risco de fadiga precoce e menor síntese de proteínas após o exercício, o que pode afetar negativamente aqueles que buscam ganho de massa muscular.
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Contudo, o jejum é geralmente bem suportado por pessoas adaptadas. Nesses casos, o acompanhamento de um profissional é fundamental para adequar a estratégia às necessidades específicas.
O treinamento em estado alimentado ou em jejum é a melhor opção para quem deseja otimizar o ganho de força e hipertrofia muscular. É essencial considerar o objetivo e a reação do corpo ao escolher a estratégia mais adequada. Consulte um nutricionista especializado.
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Fonte: Metrópoles