A Wargaming divulgou um vídeo que mostra o processo da equipe de desenvolvimento de World of Warships para o design e a criação do contratorpedeiro francês L’Aventurier.

Este navio, cuja carcaça foi fabricada e nunca finalizada, pertence à classe Le Hardi. A equipe de design repensou sua aparência seguindo os planos originais e com base nos contratorpedeiros da classe Le Hardi que foram concluídos, revivendo os projetos iniciais.

Criar navios no World of Warships

A equipe de World of Warships seleciona inicialmente a classe do navio a ser incorporada ao jogo, e posteriormente avalia a popularidade de uma nação específica, com base no feedback dos jogadores e na quantidade de pessoas que já utilizam outros navios desse país. Além disso, a escolha da nação e da classe considera a diversificação das experiências de jogo, já que cada classe de navio e nação possui um estilo de jogo distinto.

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Ao longo dos anos, o World of Warships explorou arquivos oficiais, museus e consultou historiadores navais. Esse conjunto de especialistas e materiais, incluindo plantas e fotografias, constitui uma fonte essencial de informações para a construção precisa de cada navio, ou para imaginar como um navio poderia ter sido, como no caso do “Aventurier”.

Em 2024, conversamos com Kristhian Mancilla, gerente de comunidade de World of Warships, sobre o assunto.

A construção do contratorpedeiro francês L’Aventurier.

A equipe de desenvolvimento da Wargaming ajustou o tamanho do “Aventurier”, tornando-o mais largo e longo em relação à classe Le Hardi. Essa adaptação proporcionou maior área de superfície no navio para a instalação de torres antiaéreas e lançadores de torpedos, elementos que o tornam ainda mais robusto em comparação com outros navios da mesma categoria.

Após definir o tamanho e o armamento do contratorpedeiro, a equipe de desenvolvimento ficou responsável por criar toda a superestrutura do navio, com suas chaminés, tubulações e ponte, além de verificar se tudo isso não poderia atrapalhar o giro das torres e canhões. Em seguida, os desenvolvedores posicionaram os objetos menores, como correntes, hélices, janelas e muito mais. Para obter uma representação precisa do tamanho do navio e dos objetos criados para preenchê-lo, foi utilizada uma figura humana como referência para os tamanhos.

Após a montagem do navio, a equipe conduziu o mapeamento UV. Trata-se de uma técnica de modelagem que transforma um modelo 3D em um plano 2D, aplicando diferentes texturas às superfícies do contratorpedeiro, como metal, madeira, vidro, cordas ou detalhes menores, como os rebites das juntas do casco ou manchas de metal enferrujado. Todo o processo é realizado manualmente e representa a etapa mais demorada na construção dos navios, podendo levar aproximadamente um mês para ser finalizado.

Após mais de três meses e quase 400 horas de projeto e produção, o contratorpedeiro francês L’Aventurier está pronto para navegar nas águas do World of Warships.

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Fonte: Adrenaline