Verstappen acredita que o Grande Prêmio de Mônaco será uma corrida imprevisível devido à alteração nas regras

Alteração na regulamentação pode tornar o Grande Prêmio uma disputa imprevisível, afirma piloto holandês.

22/05/2025 17h05

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(Imagem de reprodução da internet).

O Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 poderá apresentar um dos cenários mais inesperados dos últimos anos. A avaliação é do atual campeão mundial, Max Verstappen, da Red Bull, que comentou nesta quinta-feira (22) sobre a nova regra que exige que os pilotos realizem duas paradas nos boxes durante a corrida.

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A alteração foi implementada para aumentar o dinamismo da prova no tradicional circuito urbano, caracterizado por suas curvas fechadas e pela grande dificuldade de ultrapassagens – elementos que frequentemente transformavam a corrida em um evento previsível.

“Pode ser algo bem direto ou completamente caótico, dependendo dos momentos de entrada do safety car ou das decisões estratégicas que tomarmos”, avaliou Verstappen, vencedor em Mônaco por duas vezes. “Normalmente, com uma parada, depois de um bom pit stop, você simplesmente precisa manter o foco até o fim e evitar bater no muro. Mas com duas paradas, talvez vejamos apostas, tentativas de adivinhar o momento certo para parar. Pode deixar a corrida um pouco mais emocionante.”

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O líder do campeonato e o segundo colocado em Mônaco no ano passado, o australiano Oscar Piastri, da McLaren, também comentou sobre a novidade. Para ele, a alteração beneficia principalmente aqueles que não obtiveram a melhor posição na largada.

Ainda acredito que 90% de Mônaco se decide na classificação, declarou. “No entanto, tornou-se muito mais complexo com duas paradas obrigatórias e o emprego dos três compostos de pneus. Isso deve confundir todos os pilotos.”

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Piastri ressaltou que, até para equipes de ponta como a sua, a nova regra representa um desafio adicional: “Minha cabeça ainda está tentando se recuperar das reuniões de estratégia que tivemos hoje”, brincou.

O piloto da Williams, Alex Albon, manifestou preocupação de que a mudança possa, na prática, não cumprir seu objetivo de dinamizar a corrida.

“O principal, se você conversar com qualquer estrategista, é que ninguém sabe como isso vai se desenrolar”, declarou. Ele mencionou possibilidades como interrupções no final da primeira volta ou o emprego de táticas de equipe para controlar o grupo e gerar espaços para ultrapassagens, o que pode preservar a previsibilidade da corrida.

Fonte: CNN Brasil

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