Vestibular 2026: confira orientações para a compreensão de gráficos e tabelas

A leitura atenta da questão é o primeiro passo para responder corretamente na prova.

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(Imagem de reprodução da internet).

A compreensão de gráficos e tabelas representa um desafio para estudantes que se preparam para o vestibular. É frequente que as provas incluam questões desse tipo, exigindo maior atenção dos candidatos ao responder às questões.

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A CNN, o professor de matemática Daniel Ferretto listou 4 dicas que podem auxiliar os estudantes.

Veja abaixo:

Comece sempre pelo enunciado e leia bem.

É imprescindível ler o texto introdutório antes de examinar o gráfico, pois ele especifica os elementos a serem considerados e impede análises redundantes. Recomenda-se, ainda, que os alunos atentem-se a títulos, legendas e unidades.

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Ferretto explica que esses elementos elucidam o conteúdo visual. Negligenciá-los pode resultar em interpretações equivocadas, principalmente em gráficos com escalas logarítmicas ou proporções não lineares.

Identifique os eixos e suas variáveis.

Em gráficos de linha ou barras, o eixo horizontal costuma indicar o tempo ou categorias, enquanto o eixo vertical exibe os valores. Ter essa informação facilita a interpretação. Os alunos também devem prestar atenção às tendências, e não apenas aos números.

Ferretto destaca que, “mais do que ‘quanto vale’, vestibulares costumam perguntar como varia.”

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Esteja atento a possíveis golpes e considere o cenário.

Escalas cortadas (que não começam do zero) ou representações desproporcionais podem causar confusão.

Outro ponto relevante é a questão dos dados. Ferretto aponta que é necessário que os estudantes relacionem as informações com o contexto. “No Enem, os gráficos aparecem muitas vezes em questões interdisciplinares. Questione-se: o que esse dado diz sobre sociedade, meio ambiente ou economia, por exemplo?”

Questões típicas do Enem

Ferretto recorda que, em uma edição anterior do Enem, uma questão de ciências humanas apresentou um gráfico de barras comparando a renda média de homens e mulheres em diversos setores da economia.

A questão, por sua vez, demandava não apenas a leitura dos dados, mas também a interpretação crítica acerca da desigualdade de gênero. “Este é um ótimo exemplo de como a leitura visual está interligada ao conteúdo de várias áreas do conhecimento”, afirmou o professor.

Na matemática e nas ciências da natureza, o uso de gráficos é comum para representar fenômenos físicos, estatísticos e de probabilidades. Compreender o tipo de gráfico (colunas, linhas, setores) e a mensagem principal pode ser fundamental para responder corretamente às questões. Resolver provas antigas é uma estratégia para aumentar a velocidade e a confiança na interpretação visual.

Compreenda o uso adequado da hífen, objeto de debate em relação à inteligência artificial.

Fonte: CNN Brasil

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