Vettel avalia retorno à Fórmula 1 e aconselha Bortoleto a ser realista

Sebastian Vettel se aposentou em 2022, mas permanece conectado à Fórmula 1 através da sustentabilidade. No ano passado, além de homenagear Ayrton Senna ao pilotar a McLaren do lendário brasileiro em Interlagos, liderou um grupo de catadores de lixo para criar um capacete gigante de materiais reciclados levado ao GP de São Paulo. Engajado em diversas iniciativas do tipo, o ex-piloto tetracampeão consegue se imaginar até exercendo um cargo ligado a ações sustentáveis dentro da F1. “Sim, na verdade, tenho conversado um pouco informalmente com Stefano (Domenicali), que é CEO da Fórmula 1, e tentando entender se há algumas coisas que possamos fazer juntos”, declarou o ex-piloto em contato com a imprensa durante a Rio Innovation Week, maior evento de tecnologia e inovação da América Latina.

Realizamos iniciativas em torno de Ayrton e sua partida, buscando preservar sua memória e assegurar que sua trajetória, tão rica e positiva, seja lembrada em toda a sua extensão, não apenas nas competições, mas também fora delas. Além disso, pretendemos transmitir à próxima geração de pilotos a compreensão de que pilotar envolve mais do que simplesmente estar no carro. Ainda assim, as discussões continuam em aberto, e pode ocorrer algo no futuro. Durante a conversa, Vettel também expressou sua opinião sobre o brasileiro Gabriel Bortoleto, que conta com grande expectativa desde sua estreia na Sauber. O alemão acredita que, com a mudança para a Audi no ano seguinte, será possível avaliar com mais precisão o potencial do jovem de 20 anos, mas ressalta que ele está trilhando o caminho correto.

Ele precisa manter os pés no chão, mas está fazendo um bom trabalho. Acredito que demorou um pouco para se adaptar, porém está ficando cada vez mais consistente, com mais vontade e familiarizado com a equipe. É óbvio que há muitas coisas diferentes na Fórmula 1 quando se começa, então dê tempo a ele. Acredito que terá tempo e veremos que no ano que vem haverá grandes mudanças para a equipe, com um nome diferente, pessoas diferentes e expectativas diferentes, então veremos.

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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan