Vice-presidente dos EUA alerta sobre desarmamento do Hamas e reconstrução de Gaza
O vice-presidente americano, JD Vance, fez um alerta nesta quarta-feira, 22, sobre o desafio de desarmar o Hamas e reconstruir Gaza, dentro do cessar-fogo promovido por Washington entre Israel e o movimento islamista palestino.
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“Temos uma tarefa muito difícil pela frente: desarmar o Hamas e reconstruir Gaza, para melhorar a vida da população de Gaza, mas também para garantir que o Hamas não represente mais uma ameaça para nossos amigos em Israel“, afirmou Vance.
As declarações ocorreram durante uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro israelense, em Jerusalém. A visita visa reforçar o apoio ao cessar-fogo e aos planos de reconstrução negociados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Otimismo sobre a trégua
Durante uma entrevista na terça-feira, em Kiryat Gat, no sul de Israel, Vance expressou “grande otimismo” sobre a manutenção da trégua, apesar da violência registrada no fim de semana. O vice-presidente mencionou que será estabelecido um prazo para o desarmamento do Hamas, embora Israel suspeite que o grupo tenha aproveitado a pausa nos combates para se reestruturar em Gaza.
Planos para o futuro
Netanyahu comentou que foram discutidas ideias para “o dia seguinte”. “Estamos criando um dia seguinte incrível, com uma visão completamente nova de como estabelecer um governo civil, como garantir a segurança e quem poderia fornecê-la”, declarou.
“Não será fácil, mas é possível. Estamos realmente criando um plano de paz e uma infraestrutura aqui, onde não existia nada há apenas uma semana e um dia”, acrescentou o premiê israelense.
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Vance destacou que o acordo sobre Gaza pode abrir caminho para alianças mais amplas para Israel no Oriente Médio. “Acredito que o acordo sobre Gaza é fundamental para desbloquear os Acordos de Abraão”, afirmou, referindo-se aos pactos de normalização firmados em 2020 entre Israel e países árabes como os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos.
“O que poderia permitir é uma estrutura de aliança no Oriente Médio que perdure e permita às pessoas de bem desta região assumir a responsabilidade por seu próprio território”, completou Vance. O governo americano planeja reativar os Acordos de Abraão, concluídos durante o primeiro mandato de Trump, como parte de uma nova estratégia de estabilidade regional.
