O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), declarou que 17 empresas manifestaram interesse em importar gás natural de Vaca Muerta, na Argentina. Ele informou que todas já receberam autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
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Silveira enfatizou que o objetivo é importar 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás argentino até 2030, visando atender à demanda existente do mercado brasileiro.
O potencial de oferta de Vaca Morta é ilimitado. Temos uma indústria vibrante do lado brasileiro, que demanda gás natural a preços competitivos. Ele também destacou que os primeiros volumes já atravessaram a fronteira entre os países. “Um marco que celebramos”, declarou.
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Para possibilitar essa evolução, o ministro defendeu a necessidade de adequações nas tarifas de transporte tanto na Argentina quanto na Bolívia, além de reavaliar os custos internos no Brasil. Ele afirmou que o custo do transporte e da distribuição pode atingir quase US$ 5 por milhão de BTU (medida que corresponde a 26,8 metros cúbicos), o que prejudica a competitividade do produto.
Silveira declarou que as tarifas estão sob o foco do governo federal e destacou que “a mesma infraestrutura não pode ser remunerada duas vezes”. Adicionalmente, mencionou que existe um compromisso do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), em trabalhar pela redução do custo de distribuição no Estado.
A fase 2 do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, com 593 quilômetros, é uma obra fundamental para o progresso da integração do gás. O projeto visa conectar a Fronteira Oeste à Região Metropolitana de Porto Alegre. A previsão de investimento é de R$ 6,83 bilhões, e a capacidade de transporte é de até 15 milhões de metros cúbicos por dia, conforme a EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
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Fonte: Poder 360