Marcos Roberto de Almeida, também conhecido como Tuta e suspeito de liderar o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi levado no domingo (18) para a Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA).
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Na mesma penitenciária, encontra-se Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de 57 anos. O “Chefe” do Primeiro Comando da Capital (PCC), cumpre penas que ultrapassam 300 anos de regime de prisão.
Ele permanece na Penitenciária Federal desde fevereiro de 2019 e, com a decisão, confirmada à reportagem pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), seguirá detido pelo menos até o final deste ano.
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Tuta foi detido na Bolívia na última sexta-feira (16) e entregue à Polícia Federal brasileira em Corumbá, cidade fronteiriça em Mato Grosso do Sul, também neste domingo.
Qual é a Penitenciária Federal em Brasília?
A Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA) é uma das cinco unidades prisionais federais no país, consideradas de segurança máxima.
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Disponibilizam sistema de vigilância avançado que inclui a captação de sons do ambiente e o monitoramento por vídeo, sendo o material de vigilância das penitenciárias replicado, em tempo real, para a sede da Senappen em Brasília.
Imagem aérea da penitenciária:
Em maio do ano anterior, a CNN acessou em exclusividade a Penitenciária Federal em Brasília, a mais segura da América Latina. A prisão possui uma muralha de 9 metros, quatro pavilhões e 208 celas.
A construção da muralha custou 46 milhões de reais ao governo. A obra foi acelerada após a fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça do Presídio de Mossoró na madrugada de 14 de fevereiro de 2024.
Prisão de Tuta
A Força Especial de Combate ao Crime (FELCC) da Bolívia, em conjunto com a Polícia Federal, deteve Tuta na sexta-feira (16) em Santa Cruz de la Sierra.
A transferência dele da Bolívia para Brasília ocorreu em uma aeronave da Polícia Federal, com a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
PF detalha a prisão de Tuta, substituto de Marcola no PCdoP.
Ele foi condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, estando presente na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.
Histórico criminal e atuação na facção criminosa PCC.
Marcos Roberto de Almeida se encontra foragido desde 2021. Ele foi condenado no Brasil a mais de 12 anos por diversos delitos, abrangendo associação criminosa e lavagem de capitais.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) identificou Tuta como responsável por movimentar aproximadamente R$ 1 bilhão para a organização criminosa entre 2018 e 2019. Ele também é apontado como um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro ligado ao PC.
De acordo com o MP-SP, Tuta substituiu Marcola como principal liderança e mandatário do PCC. Ele era apontado como a principal liderança da facção fora das prisões e mantinha contato direto com outros líderes presos, incluindo Marcola.
Fonte: CNN Brasil