Vítimas de apalpamentos e uso forçado de contraceptivos relatam abusos cometidos por ex-chefe da TCB
Chancerley de Melo, anteriormente exonerado da TCB, foi indiciado por estupro de vulnerável e violência doméstica e familiar contra duas irmãs.

O ex-presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), Chancerley de Melo Santana, está sendo acusado de estupro de vulnerável e violência doméstica e familiar contra duas irmãs, tendo as ações terem ocorrido entre 2019 e 2024.
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O processo, em sigilo judicial devido à participação de menores, apura que o homem cometeu, em diversas ocasiões e sob grave ameaça, âinserção sexual e outros atos sexuais explícitosâ.
A vítima mais idosa relatou que os abusos iniciaram-se aos 14 anos e persistiram até os 19 anos, incluindo cárcere privado e violência psicológica.
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Compreenda o caso:
Os relatos das vítimas.
A vítima declarou que, em várias ocasiões, ao início dos abusos, ela tentava evitar e se afastar do agressor.
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Durante as agressões sexuais, Chancerley afirmava que o ato ocorreria “rapidinho” e empregava nomes inventados para si mesmo e para a vítima, além de solicitar que a adolescente fingisse que ele era outra pessoa e a incentivasse a tentar gozar e simular gostar de um artista.
Em outra ocasião, ele providenciou a aplicação de contraceptivo injetável na adolescente, alegando que, caso a vítima denunciasse os abusos, ele iria “arruinar a vida de todos”. Ele também dizia que “se ela contasse, ninguém acreditaria, pois era ‘coisa da cabeça dela’”.
A nova testemunha também descreveu os detalhes das agressões sexuais.
Chancerley esperava que todos saíssem para atacá-la fisicamente quando ela estava lavando louça. Em outra ocasião, relatou ter sido arrastada à força para o banheiro. A menor também narrou, em depoimento, que o ex-presidente da TCB tinha o hábito de tocar em seus seios quando a jovem estava distraída.
A defesa de Chancerley informou que não pode comentar o caso, devido ao sigilo do processo.
Fonte: Metrópoles