Negociações de Paz em Berlim: Zelensky busca solução para conflito europeu. Presidente ucraniano intensifica diálogos com líderes europeus e americanos. Propostas incluem concessões ao exército e território, sob exigência russa. Busca por garantias de segurança e formação de comissão de compensação
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está envolvido em intensas negociações com líderes europeus e representantes americanos, buscando soluções para o conflito que assola a Europa desde a Segunda Guerra Mundial. As discussões, que se estendem ao longo desta semana, visam redefinir o futuro do país, com o objetivo de alcançar uma paz duradoura.
As negociações centram-se em diversos pontos cruciais, incluindo a estrutura do acordo e as cláusulas que o país busca modificar. A proposta original, elaborada por negociadores americanos e russos, previa concessões significativas da Ucrânia, como a redução de seu exército em 60%, a ceder mais território, a proibição de possuir certos tipos de armas e a vedação da presença de tropas estrangeiras em solo ucraniano.
Além disso, a Rússia propunha que o russo se tornasse a segunda língua oficial e que a Igreja Ortodoxa Russa fosse restaurada dentro do país, além de “reconhecer de fato” as regiões orientais de Donetsk e Lugansk, assim como a Crimeia, anexada em 2014, com o apoio dos Estados Unidos.
Moscou também exigia a proibição da adesão da Ucrânia à Otan.
Após mais de cinco horas de diálogo na noite de domingo, em Berlim, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, afirmou que “grandes avanços” foram feitos. A reunião, realizada sob forte segurança na Chancelaria, contou com a presença de figuras como Jared Kushner, genro do ex-presidente Donald Trump, e Friedrich Merz, chefe de Governo da Alemanha, que tem um jantar agendado com Zelensky para esta segunda-feira.
A Ucrânia busca garantir a segurança de seu território, mas as propostas de segurança da Rússia ou do Ocidente são consideradas frágeis. A União Europeia, por sua vez, busca chegar a um acordo sobre um plano de financiamento para a Ucrânia nos próximos anos, com uma proposta que envolve o uso de ativos russos congelados.
Em uma medida significativa, a formação de uma Comissão Internacional para compensar a Ucrânia pelos danos causados pela guerra foi anunciada. A iniciativa, liderada pela Holanda, visa garantir que a Rússia arque com os custos da destruição, com o objetivo de promover a responsabilização e contribuir para a reconstrução do país.
Uma pesquisa do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev (KIIS) revelou que 72% dos ucranianos estariam preparados para aceitar um plano que congelasse as linhas de frente atuais e envolvesse certas concessões. No entanto, 75% das pessoas acreditam que um plano amigável para a Rússia que incluiria ceder territórios ou reduzir o tamanho do exército sem garantias de segurança seria “completamente inaceitável”.
A confiança em Washington e na Otan também está em declínio, o que representa um desafio para o processo de negociação.
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