Warren Buffett, aos 94 anos, anuncia sua aposentadoria
O quintiliano bilionário, com 94 anos, renunciará ao cargo de presidente-executivo da Berkshire Hathaway.
O bilionário americano Warren Buffett anunciou, no sábado (3/5), que pretende deixar o cargo de presidente executivo da holding Berkshire Hathaway, da qual é o principal acionista e que lidera há mais de 60 anos.
O quintento homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em 168 bilhões de dólares, Buffett declarou que indicará ao conselho diretor que o atual vice-presidente da empresa, Greg Abel, assuma sua posição.
Greg assumirá o cargo de diretor executivo da empresa ao final do ano, afirmou o bilionário em um encontro de acionistas da Berkshire Hathaway, ocorrido em Omaha, Nebraska.
Greg Abel já conduz a maior parte dos negócios da Berkshire, contudo, investidores e mercados sempre esperaram que ele assumisse a presidência após a morte de Buffett, que tem 94 anos. O executivo declara há anos que não tem planos de se aposentar.
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Buffet comunicou a decisão ao final de uma sessão de perguntas e respostas de cinco horas sobre o desempenho das empresas do grupo. “Não tenho a intenção – zero – de vender uma ação da Berkshire Hathaway. Eu vou doar, eventualmente”, afirmou.
Manter as ações é uma decisão com base em aspectos econômico-financeiros, considerando que as perspectivas da Berkshire serão mais favoráveis sob a gestão de Greg do que sob a minha.
Investidores aplaudiram Buffett de pé após o anúncio em Omaha.
O empresário afirmou que apenas seus dois filhos, Howard e Susie Buffett, sabiam inicialmente de sua intenção. Greg Abel, que estava sentado ao lado dele no palco, também não fora informado. “Eu ainda estarei por perto e serei útil em alguns casos, mas a palavra final será dada por Greg em qualquer assunto. Greg não sabia disso até agora. Ele será o CEO e ponto.”
A reunião anual dos acionistas da Berkshire Hathaway atrai aproximadamente 40 mil pessoas para ouvir Warren Buffett. Até o início de março, Buffett detinha 14,4% do capital da Berkshire e 30,4% das ações com direito a voto na empresa.
Para mais informações, acesse a matéria da Deutsche Welle, parceira do Metrópoles.
Fonte: Metrópoles
