O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, desistiu nesta segunda-feira (19.mai.2025) de concorrer à presidência do PT, cuja eleição está marcada para 6 de julho. Quaquá tomou a decisão após se reunir com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Edinho Silva, Valter Pomar, Rui Falcão (SP) e Romério Pereira permanecem na disputa.
A renúncia acalma a disputa que se manifestava no principal e maior partido, a CNB (Construindo Um Novo Brasil). Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde as eleições de 2024 apoia o nome de Edinho para liderar o partido. A designação, contudo, gerou insatisfação no grupo, do qual os três fazem parte.
LEIA TAMBÉM!
Um acordo firmado na segunda-feira formalizou a união em torno do nome de Edinho. O ex-prefeito concordou em manter na tesouraria do partido Gleide Andrade, aliada da ex-presidente do partido Gleisi Hoffmann, atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais. A permanência da “dona do cofre” era uma questão crucial para parte da CNB. Em seguida, Quaquã aceitou retirar sua candidatura.
A definição desses cargos ocorrerá após a eleição, considerando o desempenho de cada estado. Gleide foi uma tesoureira excelente e nada impede que ela permaneça, por exemplo, com o meu apoio.
Conflito.
A disputa eleitoral deverá se concentrar entre o deputado Rui Fava e o ex-prefeito Edinho Silva.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Após um período de 12 anos, o partido retomou o formato de eleições diretas com votos dos filiados, o PED 2025 (Processo de Eleição Direta). A primeira rodada está agendada para 6 de julho, e a segunda, caso seja necessária, ocorrerá no dia 20 do mesmo mês.
O partido afirma ter quase 3 milhões de filiados. Podem participar da votação todos que aderiram à legenda até 28 de fevereiro de 2025.
Em eleições anteriores, em 2017 e 2019, Gleisi foi eleita e reeleita presidente do PT com o apoio de Lula, por meio de votação híbrida.
Fonte: Poder 360