Wells Fargo prevê valorização do real com “onda conservadora” na América Latina
Wells Fargo projeta valorização do real, peso, peso e peso com “onda conservadora” na América Latina até 2026. Brasil e Argentina em destaque com eleições de 2026
Impacto de uma “Onda Conservadora” no Câmbio
Uma análise do banco americano Wells Fargo projeta um impacto positivo no câmbio de países como o Brasil, caso ocorra uma “onda conservadora” na América Latina até o fim de 2026. Essa análise, divulgada em 7 de setembro, prevê uma segunda inflexão regional, seguindo o período de 2015 a 2018, quando partidos de centro-direita ascenderam ao poder em diversos países sul-americanos.
O Wells Fargo acredita que essa nova fase, iniciada em 2024, já se manifesta com resultados eleitorais concretos, como as eleições no Equador e na Argentina. A expectativa é que, com plataformas econômicas ortodoxas – focadas em responsabilidade fiscal, cortes de gastos e previsibilidade institucional – moedas como o real brasileiro, o peso argentino, o peso colombiano e o peso chileno se valorizem frente ao dólar.
Brasil e Argentina: Casos de Estudo
O Brasil é apontado como um caso chave, com uma projeção de 55% de chance de derrota de Lula, devido à persistência da inflação, aumento dos gastos públicos e deterioração fiscal. Essa situação, segundo o Wells Fargo, favorece candidatos conservadores com plataformas centradas em disciplina fiscal e corte de gastos.
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A Argentina se destaca como o caso mais consolidado da “onda conservadora”. O presidente Javier Milei, com sua agenda liberal e antissistema, conquistou uma vitória significativa nas eleições legislativas de meio de mandato, ampliando sua base no Congresso.
O Wells Fargo acredita que a dolarização da economia, proposta desde a campanha presidencial de Milei, pode estabilizar o câmbio e conter a inflação, desde que haja apoio legislativo consistente.
Outros Países da Região
Além do Brasil e da Argentina, o Wells Fargo prevê que Chile, Colômbia e Peru também sigam a tendência conservadora. Esses países enfrentam instabilidade fiscal, baixo crescimento e insatisfação com políticas populistas, criando condições para o avanço de candidatos mais alinhados ao mercado.
No Chile, o candidato José Antonio Kast é apontado como favorito para as eleições de 2026, devido ao desgaste da esquerda e ao desejo da população por maior segurança e estabilidade econômica. Na Colômbia, o governo Gustavo Petro enfrenta perda de popularidade e inflação persistente, o que pode favorecer a oposição.
No Peru, o cenário político permanece fragmentado, mas a falta de confiança em soluções populistas pode abrir espaço para candidaturas liberais com propostas de estabilização macroeconômica.
Considerações Finais
A análise do Wells Fargo ressalta a importância do cenário político e fiscal para a estabilidade do câmbio. Acredita-se que a implementação de políticas econômicas responsáveis e a resiliência política do governo são cruciais para reduzir a volatilidade do real e, consequentemente, impulsionar o crescimento econômico.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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