Wells Fargo prevê valorização do real com “onda conservadora” na América Latina

Wells Fargo projeta valorização do real, peso, peso e peso com “onda conservadora” na América Latina até 2026. Brasil e Argentina em destaque com eleições de 2026

10/11/2025 10:49

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Wells Fargo prevê valorização do real com “onda conservadora” na América Latina
(Imagem de reprodução da internet).

Impacto de uma “Onda Conservadora” no Câmbio

Uma análise do banco americano Wells Fargo projeta um impacto positivo no câmbio de países como o Brasil, caso ocorra uma “onda conservadora” na América Latina até o fim de 2026. Essa análise, divulgada em 7 de setembro, prevê uma segunda inflexão regional, seguindo o período de 2015 a 2018, quando partidos de centro-direita ascenderam ao poder em diversos países sul-americanos.

O Wells Fargo acredita que essa nova fase, iniciada em 2024, já se manifesta com resultados eleitorais concretos, como as eleições no Equador e na Argentina. A expectativa é que, com plataformas econômicas ortodoxas – focadas em responsabilidade fiscal, cortes de gastos e previsibilidade institucional – moedas como o real brasileiro, o peso argentino, o peso colombiano e o peso chileno se valorizem frente ao dólar.

Brasil e Argentina: Casos de Estudo

O Brasil é apontado como um caso chave, com uma projeção de 55% de chance de derrota de Lula, devido à persistência da inflação, aumento dos gastos públicos e deterioração fiscal. Essa situação, segundo o Wells Fargo, favorece candidatos conservadores com plataformas centradas em disciplina fiscal e corte de gastos.

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A Argentina se destaca como o caso mais consolidado da “onda conservadora”. O presidente Javier Milei, com sua agenda liberal e antissistema, conquistou uma vitória significativa nas eleições legislativas de meio de mandato, ampliando sua base no Congresso.

O Wells Fargo acredita que a dolarização da economia, proposta desde a campanha presidencial de Milei, pode estabilizar o câmbio e conter a inflação, desde que haja apoio legislativo consistente.

Outros Países da Região

Além do Brasil e da Argentina, o Wells Fargo prevê que Chile, Colômbia e Peru também sigam a tendência conservadora. Esses países enfrentam instabilidade fiscal, baixo crescimento e insatisfação com políticas populistas, criando condições para o avanço de candidatos mais alinhados ao mercado.

No Chile, o candidato José Antonio Kast é apontado como favorito para as eleições de 2026, devido ao desgaste da esquerda e ao desejo da população por maior segurança e estabilidade econômica. Na Colômbia, o governo Gustavo Petro enfrenta perda de popularidade e inflação persistente, o que pode favorecer a oposição.

No Peru, o cenário político permanece fragmentado, mas a falta de confiança em soluções populistas pode abrir espaço para candidaturas liberais com propostas de estabilização macroeconômica.

Considerações Finais

A análise do Wells Fargo ressalta a importância do cenário político e fiscal para a estabilidade do câmbio. Acredita-se que a implementação de políticas econômicas responsáveis e a resiliência política do governo são cruciais para reduzir a volatilidade do real e, consequentemente, impulsionar o crescimento econômico.

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