Senador Weverton Rocha é alvo de buscas e apreensão em investigação por desvio de R$ 6 bilhões. Político central do PDT, tem histórico de investigações, incluindo caso do Ginásio Costa Rodrigues e irregularidades na Codevasf
Na manhã desta quinta-feira (18), o senador Weverton Rocha (PDT-MA) teve casas e escritórios alvo de mandados de busca e apreensão. O político é uma figura central no Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Congresso Nacional, com 46 anos. Ele se encontra envolvido em uma investigação complexa que pode envolver desvios de mais de R$ 6 bilhões, suspeitos de fraude em um esquema.
A trajetória de Weverton Rocha é marcada por uma ascensão notável na política maranhense.
Natural de Imperatriz (MA), Weverton Rocha Marques de Sousa iniciou sua jornada política no movimento estudantil. Desde cedo, demonstrou engajamento, filiando-se ao PDT na adolescência. Sua liderança se destacou na União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) e, posteriormente, na vice-presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Essa experiência precoce moldou sua visão política e preparou o terreno para sua futura carreira.
Após sua atuação no meio estudantil, Weverton Rocha ingressou na política institucional durante o governo de Jackson Lago (ex-governador do Maranhão, falecido em 2011). Assumiu a Secretaria de Esporte e Juventude do estado em 2007, uma posição que, infelizmente, traria consequências legais no futuro.
Sua gestão na pasta gerou controvérsias e questionamentos que se manifestariam anos depois.
Eleito deputado federal em 2010 (assumindo como suplente e depois titular), Weverton Rocha reconfirmou sua popularidade em 2014. Com o tempo, ele se tornou conhecido por sua fidelidade partidária e habilidade em articulação, consolidando-se como líder da bancada do PDT no Congresso.
Em 2018, sua eleição para o Senado foi marcada por uma votação expressiva, solidificando sua posição como uma figura influente dentro do partido.
Apesar de sua trajetória de sucesso, Weverton Rocha não está imune a investigações. A operação desta quinta-feira não é o primeiro contato com a Justiça. O senador acumulou participações em outros inquéritos. O caso do Ginásio Costa Rodrigues, por exemplo, envolve acusações de peculato e fraude em licitação, ocorrendo quando ele era secretário de Esportes.
O Ministério Público identificou irregularidades na reforma do ginásio em São Luís, e o caso chegou a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sendo posteriormente remetido à primeira instância devido a mudanças no entendimento sobre foro privilegiado.
Além disso, reportagens recentes apontaram que o senador destinou emendas parlamentares para empresas investigadas pela Polícia Federal na Operação Odoacro, que apura fraudes na Codevasf. As construtoras beneficiadas teriam ligações com operadores financeiros suspeitos.
O parlamentar também foi alvo de um inquérito sigiloso da Polícia Federal, que investigava suposta omissão de gastos e apropriação de recursos na campanha de 2018.
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