Debate Interno na CPMI do INSS: Weverton Rocha e Euclydes Pettersen sob o Olhar da Investigação
A pressão para incluir o senador Weverton Rocha (PMB) nos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua forte. Aliados do governo federal argumentam que a inclusão do senador é crucial para evitar que o escândalo da fraude no INSS seja diretamente associado à gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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A alegação central é que a fraude foi detectada durante o terceiro mandato de Lula, buscando desvincular a crise do INSS da imagem do governo atual.
Apesar da defesa de alguns governistas, a petrobase parlamentar reconhece o papel de Weverton Rocha como senador da República, mas insiste na necessidade de uma apuração rigorosa dos fatos. A posição é de que, embora o senador tenha legitimidade institucional, a investigação deve seguir seu curso de forma independente, sem interferências.
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Paralelamente, a CPMI também está considerando a possibilidade de ouvir o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG), que também foi alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pela Polícia Federal em fases anteriores da investigação.
A acusação contra Pettersen é de que ele recebia propinas para defender os interesses dos responsáveis pela fraude no INSS.
Pettersen é um nome conhecido na política mineira, atuando como presidente do Republicanos no estado desde 2019. A inclusão do seu depoimento na CPMI visa fortalecer a credibilidade da comissão e do Congresso Nacional, que tem sido criticado por alguns setores como um instrumento de oposição ao governo.
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A retomada das atividades da CPMI ocorrerá após o recesso parlamentar.