A Meta, empresa americana, comunicou que desativou aproximadamente sete milhões de contas do WhatsApp associadas a fraudadores no primeiro semestre do ano e está reforçando as medidas de segurança contra esses esquemas. “Nossa equipe identificou e desativou as contas antes que as organizações criminosas que as criaram pudessem utilizá-las”, afirmou Clair Deevy, diretora de assuntos externos do WhatsApp.
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A rede social detectou e eliminou mais de 6,8 milhões de contas vinculadas a centros de golpes, a maior parte delas no sudeste asiático, conforme a Meta. A Meta colaborou com a OpenAI para interromper um golpe rastreado até o Camboja, que utilizava o ChatGPT para gerar mensagens de texto contendo um link para o WhatsApp com o objetivo de atrair as vítimas.
Executivos da empresa explicaram que, com frequência, os golpes são conduzidos por quadrilhas, abrangendo desde investimentos falsos em criptomoedas até esquemas de pirâmide para enriquecimento rápido. O aplicativo, de propriedade da Meta, em uma publicação em seu blog oficial, alertou: “Sempre há uma armadilha e deveria ser um sinal de alerta para todos: você precisa pagar adiantado para obter os retornos ou ganhos prometidos”.
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A Meta iniciou na terça-feira o alerta aos usuários do aplicativo de mensagens sobre precauções ao serem adicionados a grupos desconhecidos por indivíduos não identificáveis. Os novos “resumos de segurança” são medidas protetivas que oferecem informações sobre o grupo e orientações para identificar fraudes, além de disponibilizar a opção de saída imediata.
“Todos já passamos por isso: alguém que você não conhece tenta lhe enviar uma mensagem ou adicioná-lo a um grupo, prometendo oportunidades de investimento de baixo risco ou dinheiro fácil, ou dizendo que você tem uma conta em atraso que está vencida”, disse a Meta em sua publicação. “A realidade é que, muitas vezes, são golpistas tentando se aproveitar da bondade, confiança e disposição das pessoas para ajudar, ou de seus medos de que possam estar em problemas se não enviarem dinheiro rápido”.
Com informações da AFP
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Fonte por: Jovem Pan