Whoosh investe R$ 100 milhões no Brasil e planeja expandir para 10 cidades com 50.000 patinetes até 2026

A empresa vive um momento de expansão, com a meta de dobrar seu tamanho até abril de 2026, alcançando dez cidades e 50.000 patinetes.

21/10/2025 9:40

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Whoosh investe R$ 100 milhões no Brasil e planeja expandir para 10 cidades com 50.000 patinetes até 2026
(Imagem de reprodução da internet).

Retorno dos Patinetes Elétricos em São Paulo

No Edifício Pátio Victor Malzoni, um marco da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, uma linha de patinetes elétricos estacionados atrai olhares. O cenário, que parecia ter desaparecido após a crise das startups de patinetes em 2019, agora sinaliza um novo capítulo para o setor. Eles estão de volta, mais organizados e alinhados com a dinâmica urbana.

Por trás desse ressurgimento está a Whoosh, uma empresa de origem russa com sede no Brasil e sócios europeus. Em dois anos e meio de atuação, a Whoosh se expandiu para quatro cidades: Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, acumulando mais de 1 milhão de usuários ativos e 15 milhões de quilômetros percorridos.

Expansão e Integração com o Transporte Público

“Nosso modelo foi projetado para ser sustentável. Já investimos mais de 100 milhões de reais e estamos aqui para ficar”, afirma José Ricardo de Souza, diretor de operações da empresa. A Whoosh planeja dobrar sua presença até abril de 2026, alcançando dez cidades e 50.000 patinetes.

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A empresa também está em diálogo com prefeituras para integrar suas tarifas ao transporte público, colocando os patinetes em pé de igualdade com ônibus, metrôs e trens nas grandes cidades. “Mais de 30 cidades já demonstraram interesse em receber nossas operações. Agora, a prioridade é atender à demanda”, diz Souza.

Transformação do Setor de Patinetes Elétricos

O ano de 2019 foi um marco, com o auge e a queda da primeira fase dos patinetes no Brasil. Empresas como Grin e Yellow dominaram o mercado, mas desapareceram rapidamente devido à falta de regulamentação e viabilidade. “Era uma verdadeira bagunça, com patinetes abandonados em qualquer lugar”, comenta Souza.

Atualmente, a situação é diferente, com uma regulamentação nacional aprovada pelo Contran. A Whoosh opera com pontos de estacionamento fixos, mapeados em parceria com as prefeituras. Além disso, os patinetes têm uma vida útil média de cinco anos, em comparação com os três meses dos modelos anteriores.

Modelo de Negócio e Parcerias

A Whoosh adota três formatos de cobrança: corrida avulsa, pacotes de minutos e assinaturas mensais ou anuais. O modelo de assinatura representa 60% da base de usuários, evidenciando o uso regular do serviço. “Quem utiliza diariamente prefere a assinatura, pois elimina a taxa de desbloqueio”, explica Souza.

A tarifa por minuto varia conforme a demanda, semelhante ao modelo do Uber. A empresa também busca atender o público corporativo, tendo recentemente firmado parceria com a Pluxee, permitindo que corridas sejam pagas com vale-transporte.

Planos de Expansão e Segurança

A presença da Whoosh em São Paulo é recente, mas já significativa. A empresa atua em três subprefeituras e planeja expandir para oito em breve. A Faria Lima e a Avenida Paulista são as áreas com maior uso, variando entre transporte durante a semana e lazer aos domingos.

Com mais de 30 cidades interessadas em implantar o serviço, a Whoosh enfrenta o desafio de crescer com qualidade. A meta é alcançar 50 mil patinetes até 2026, focando em grandes capitais e cidades médias com alta demanda por transporte alternativo.

Compromisso com a Segurança

A segurança é uma preocupação central para a Whoosh, que mantém uma equipe dedicada à organização dos pontos de estacionamento e uma política de manutenção preventiva. O sistema de monitoramento em tempo real e o seguro embutido em todas as corridas contribuem para a segurança dos usuários.

Com um índice de acidentes de apenas 0,004%, a empresa se destaca entre os modais de mobilidade urbana. Há regras claras para o uso, como a proibição de andar com duas pessoas e a recomendação de uso de capacetes. No entanto, a conscientização dos usuários ainda é um desafio.

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