Wolney deseja apresentar uma nova metodologia para o teto de juros do consignado
O ministro da Previdência Social deve criar um grupo de trabalho para analisar o assunto; considera que a ação proporcionará “previsibilidade”.

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, propõe a criação de um grupo de trabalho para debater a metodologia que define o teto de juros do consignado. Ele afirma que a iniciativa contribuirá para oferecer “previsibilidade” aos aposentados e pensionistas, assim como ao setor bancário.
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É preciso que todos possamos estabelecer aqui uma equação que possa realizar essa análise dos juros de forma permanente, sem depender de um único indicador. Ou seja, sempre que a taxa de juros variar para cima ou para baixo, haverá um gatilho já previamente definido que fará o ajuste necessário.
Wolney afirmou que o governo “discorda” da aplicação da taxa Selic para a correção do teto. A taxa básica de juros do Brasil está em 15% ao ano.
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O ministro afirmou que é imprescindível que a análise do teto de juros do consignado cesse de ser um obstáculo, um problema, para o CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), que tem sido responsável por estabelecer o limite a ser cobrado.
Atualmente, o limite de juros aplicados em financiamentos concedidos com base na folha de pagamento dos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é de 1,85% ao mês. Já a taxa cobrada sobre operações de cartões de crédito e consignações de benefício possui o teto de 2,46% mensais.
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O conselheiro Ivo Mósca, diretor-executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, afirmou que a medida é importante para que pessoas beneficiárias do INSS possam ter acesso a crédito.
Essa metodologia assegurará que tenhamos algo com a ciência matemática por trás e de forma a não ter nenhum problema ou exclusão de beneficiários.
Fonte por: Poder 360