YouTube bloqueia tudo, inclusive no Firefox, e isso pode indicar o fim dos bloqueadores de anúncios

No Mundo Conectado, o YouTube aumenta ações contra bloqueadores de anúncios e impede o uso de falhas no Firefox, obrigando a exibição de anúncios ou a assinatura do Premium.

10/06/2025 22h10

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O YouTube intensificou suas medidas de proteção contra adblockers, notadamente em navegadores como o Firefox. Usuários que anteriormente conseguiam contornar os anúncios agora encontram avisos como “Ad blockers não são permitidos no YouTube” e restrições na reprodução até que o bloqueador seja desativado.

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O conflito teve início em maio de 2023, quando o YouTube começou a exibir avisos sobre o uso de bloqueadores de anúncios e, em seguida, passou a impedir a reprodução de vídeos nessas circunstâncias. A empresa sempre buscou a seguinte estratégia: “assista aos anúncios ou contrate o YouTube Premium”.

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Atualizações contra bloqueadores

Após essa etapa inicial, certos navegadores como Firefox e extensões específicas utilizavam artifícios que contornavam a detecção da plataforma. Recentemente, o YouTube lançou uma atualização que corrige essas falhas, bloqueando reiteradamente aqueles que exploravam essas brechas.

A alteração compreende otimizações no sistema de detecção, por meio de verificações com JavaScript que detectam quando anúncios não são carregados ou chamadas de rede são bloqueadas. Nesses casos, o vídeo é interrompido e exibe um aviso na tela inteira: “desative o adblocker ou torne-se Premium”.

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Implementação gradual em todo o mundo.

Relatos internacionais, incluindo da Ásia e Europa, apontam que a implementação ainda está em expansão gradual. Em certas áreas, é possível que usuários consigam contornar os avisos, indicando um lançamento por fases que pode alcançar o mundo inteiro até 2025.

No Reddit e fóruns especializados, aumenta o descontentamento. Usuários declaram: “desista” e “os bloqueadores de anúncios não devem ser permitidos no YouTube”.

X intensifica a disputa legal e envolve a Twitch em processo relacionado ao boicote publicitário.

Planos Premium como alternativa

Esses usuários também destacam que a única opção viável disponibilizada pela plataforma é a assinatura de um dos planos do YouTube Premium, com os seguintes preços no Brasil:

O YouTube busca aumentar sua receita por meio de anúncios.

A implementação de bloqueadores de anúncios ocorre simultaneamente a outras ações da plataforma: em junho de 2024, o YouTube começou a inserir anúncios diretamente nos servidores (server-side ad insertion) e habilitou um monitoramento mais eficiente do uso de extensões bloqueadoras.

Diante de desafios de monetização enfrentados por outras plataformas, o Discord lançou recentemente o sistema de moedas virtuais chamado Orbs, visando diversificar a receita e estimular o engajamento direto entre usuários e criadores.

Outras plataformas estão em litígios relacionados a publicidade. O X (anteriormente Twitter) entrou com ação contra a Twitch devido a um boicote publicitário, gerando debates sobre concorrência, anúncios e liberdade de mercado entre grandes empresas de tecnologia.

O diretor executivo da Rumble provocou controvérsia ao antecipar o declínio da Twitch até 2026, em uma afirmação que espelha a instabilidade e a concorrência no mercado de streaming, considerando as dificuldades dos modelos de receita por meio de anúncios.

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Fonte por: Adrenaline

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