Zambelli declarou que não resistiria à custódia antes de ser detida
A parlamentar mencionou, ainda, questões de saúde que enfrenta e que podem ser utilizados para justificar um pedido de prisão supervisionada.

A deputada federal Carla Zambelli (PL), sentenciada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão por supostamente ter ordenado ao hacker Walter Delgatti a inclusão de documentos falsos no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi presa na Itália na terça-feira (29).
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Antes de fugir, Zambelli realizou uma entrevista em frente à sede do PL em São Paulo e declarou que possuía o apoio de outros parlamentares para revogar a acusação criminal e que não resistiria ao cumprimento da sentença prisional.
A deputada também mencionou questões de saúde com que lidava e que deveriam ser utilizados para fundamentar um pedido de prisão domiciliar. Ela divulgou na ocasião que já esteve hospitalizada duas vezes, sofria de depressão e problemas cardíacos, episódios de desmaios e uma síndrome rara, denominada Ehlers-Danlos, que provocava “todo o corpo sair do lugar” e gerava dificuldades de locomoção.
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Se for presa, irei me apresentar. No entanto, não me vejo apta a receber os cuidados necessários [em regime de detenção]. Tenho diversos relatórios dos meus médicos, e eles concordam que eu não resistiria na cadeia. Isso será apresentado em momento oportuno, afirmou Zambelli.
Na terça-feira, as autoridades policiais italianas têm até 48 horas para decidir o que fazer com Carla Zambelli.
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Fonte por: Jovem Pan