Zarattini afirma que o governo busca reter os gastos, em referência à Medida Provisória sobre o Imposto sobre Operações Financeiras
O responsável pela matéria da Medida Provisória sobre o Imposto sobre Operações Financeiras ressalta a necessidade de controlar os gastos e aponta a div…

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), relator da medida provisória (MP) que altera o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ressaltou em entrevista à CNN a relevância de um ajuste fiscal para os anos de 2025 e 2026. O parlamentar enfatizou a necessidade de preservar as contas públicas sob controle.
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Zarattini destacou que o governo já apresentou sugestões para controlar o aumento de certos benefícios. “O governo já propôs medidas não propriamente de redução de despesas, mas de ajustes para que alguns benefícios não apresentem um crescimento acima da média, como ocorre com o BPC”, declarou.
O parlamentar citou propostas apresentadas pelo governo que ainda não foram discutidos em votação, incluindo a regulamentação do BPC e o controle de altos salários. Adicionalmente, ressaltou ações contempladas na MP 1303, referentes ao seguro defeso, o programa “Pé de Meia” para estudantes do ensino médio e o atestado eletrônico para afastamento por motivos de saúde.
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Ao ser questionado sobre a responsabilidade de propor cortes de gastos, Zarattini defendeu que há uma divisão de tarefas entre o governo e o Congresso Nacional. Ele destacou que certas medidas sugeridas pelo mercado, como a desvinculação do salário mínimo da previdência ou a alteração do piso da educação e da saúde, demandariam mudanças mais significativas e confrontariam a resistência no Congresso.
Zarattini declarou que intervir em questões que interessam à maioria da população brasileira, como o salário mínimo, a previdência social, os gastos com educação e saúde, são medidas que não cabem neste momento, acrescentando que a população já enfrenta dificuldades suficientes.
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O relator da MP também ressaltou iniciativas recentes do governo, incluindo o programa “Mais Especialistas”, que busca diminuir os tempos de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). Zarattini defendeu que tais ações requerem investimentos e que a eliminação de cortes em áreas cruciais como saúde, educação e previdência não é uma prioridade do governo em exercício.
Fonte por: CNN Brasil