O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, decidiu não comparecer à negociação com a Rússia na Turquia após o presidente russo, Vladimir Putin, decidir não participar do evento.
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O presidente da Ucrânia está na Turquia e se reuniu com o presidente do país. Uma fonte ucraniana informou à Reuters na quarta-feira (14) que ele participaria da reunião.
Zelensky nomeou Rustem Umerov como chefe da delegação ucraniana. Umerov domina as línguas ucraniana, inglês, turco e russo.
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A reunião será o primeiro diádireto entre as autoridades dos dois países desde 2022, data do início da guerra.
O líder ucraniano salientou que optou por enviar uma delegação de alto escalão a Istambul, mesmo com a Rússia tendo enviado uma equipe de menor importância. Ele justificou a decisão como um ato de respeito ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Apesar do baixo nível da delegação russa, em respeito ao presidente Trump, à delegação turca e ao presidente Erdogan, ainda buscamos tentar dar os primeiros passos em direção a um cessar-fogo, decidi enviar nossa delegação a Istambul.
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Não todos estarão lá, é claro; o chefe do Serviço de Segurança e o Chefe do Estado-Maior não estarão. Mas a delegação será liderada pelo Ministro da Defesa.
O chefe de Estado também manifestou a expectativa de que mais sanções sejam aplicadas à Rússia caso o Kremlin não adote medidas para finalizar a guerra.
Parâmetros europeus e Donald Trump ameaçaram impor novas sanções à Rússia caso o país não aderisse à proposta de um cessar-fogo incondicional de 30 dias, que conta com o apoio dos Estados Unidos.
Vários países europeus indicaram que poderiam aplicar novas sanções “massivas” à Rússia caso ela não interrompesse os combates até segunda-feira. Contudo, esse prazo foi alterado após a possibilidade de uma reunião entre as partes envolvidas ser confirmada para a semana em curso.
A Ucrânia estava avançando em direção a um cenário que poderia nos aproximar um pouco mais do fim da guerra. No entanto, isso não pode ser unilateral, apenas de um lado. E a pressão não pode ser unilateral, argumentou Zelensky.
É por isso que desejamos observar pressão contra a Rússia e Putin. Sanções da Europa, dos Estados Unidos e de outros países. Pelo menos, concluiu.
Fonte: CNN Brasil