Zelensky pede à UE a usar ativos russos para empréstimo à Ucrânia

Presidente Zelensky declarou em cúpula esperar “decisão política positiva” para Ucrânia, como “empréstimo de reparação”.

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(Imagem de reprodução da internet).

Zelensky Pede a União Europeia para Aprovar Plano de Empréstimo para Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, instou nesta quinta-feira (23) os dirigentes da União Europeia reunidos em uma cúpula em Bruxelas a aprovarem um plano para utilizar os ativos russos congelados para conceder um enorme empréstimo ao seu país.

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O objetivo é fornecer um empréstimo de 140 bilhões de euros (875 bilhões de reais) para ajudar a Ucrânia a superar os desafios econômicos decorrentes da guerra. Zelensky enfatizou a necessidade de uma “decisão política” positiva e de reparação para o país.

Sanções Americanas e Impacto nos Preços do Petróleo

As sanções dos Estados Unidos, que incluem o congelamento de todos os ativos das petroleiras russas Rosneft e Lukoil, juntamente com a proibição de todas as empresas fazerem negócios com essas gigantes, causaram um aumento significativo nos preços do petróleo, que dispararam mais de 5% nesta quinta-feira.

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Esse aumento alimenta temores de tensões no fornecimento de petróleo. A pressão americana, impulsionada por Donald Trump, busca pressionar o presidente Vladimir Putin para que ponha fim à guerra, mas os esforços até agora não deram resultados.

Ameaças e Possíveis Negociações

Em meio à cúpula, o presidente ucraniano alertou que, caso o território russo seja atacado com mísseis Tomahawk, uma arma que a Ucrânia está solicitando aos Estados Unidos, a resposta da Rússia será “contundente, para não dizer surpreendente”. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, expressou confiança de que a pressão coletiva sobre Moscou pode “mudar os cálculos de Putin” e “levá-lo à mesa de negociações” com vistas a um cessar-fogo. A União Europeia também está considerando a proibição total da importação de gás natural da Rússia até 2026.

A “Frota Fantasma” e a Denúncia de Desvios Financeiros

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou que o comércio de petróleo atribuído à chamada “frota fantasma” de petroleiros que supostamente Moscou utiliza para driblar as sanções dos países ocidentais representa “mais de 30 bilhões de euros” (35 bilhões de dólares ou 188 bilhões de reais) para o orçamento e as finanças da Rússia, “entre 30% e 40% de seu esforço de guerra” contra a Ucrânia. A pressão sobre a Rússia continua, com a União Europeia buscando utilizar os ativos congelados para financiar a recuperação do país.

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