Zelensky anuncia concessões no plano americano para a Ucrânia! Negociações complexas com Rússia e Trump sobre o futuro do conflito. Saiba mais!
O presidente ucraniano Volodimir Zelensky anunciou que a Ucrânia obteve várias concessões na versão mais recente do plano proposto pelos Estados Unidos para tentar encerrar o conflito com a Rússia. Apesar disso, a questão territorial e a disposição de Moscou em aceitar os novos termos ainda são motivo de incerteza.
O plano, elaborado em consenso por negociadores americanos e ucranianos, está sendo analisado pela Rússia, conforme revelado nesta quarta-feira, 24.
O documento atualizado prevê o congelamento da frente de batalha nas linhas atuais e abre a possibilidade de criação de zonas desmilitarizadas. No entanto, o Kremlin parece improvável de abandonar suas reivindicações territoriais, incluindo a exigência de uma retirada total das forças ucranianas da região do Donbass.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que Moscou está “definindo sua posição” e se recusou a comentar os detalhes do plano.
Zelensky admitiu que o documento atualizado contém alguns pontos que não o agradam. Kiev conseguiu alterar a proposta original americana, de 28 pontos, que atendia muitas exigências russas. A proposta revelada nesta quarta remove o pedido para que a Ucrânia abandone imediatamente a área que controla na região leste de Donetsk, parte integrante do Donbass.
Também flexibiliza a possibilidade de que o território ocupado por Moscou seja reconhecido como russo.
Além disso, a exigência de que Kiev renuncie formalmente à pretensão de ingressar na Otan foi suprimida da proposta mais recente, embora Washington tenha afirmado que não admitirá adesão da Ucrânia à Aliança. A Rússia reiterou que as pretensões ucranianas de integrar a Otan são inaceitáveis e apresenta o ponto como um dos motivos que levaram à invasão.
O plano propõe uma administração conjunta EUA–Rússia–Ucrânia da usina de Zaporizhzhia, mas Zelensky afirmou que não deseja a supervisão russa da instalação. Ele também anunciou que a Ucrânia organizará eleições presidenciais após a assinatura do acordo, uma exigência de Putin e Trump.
O presidente russo, Vladimir Putin, não demonstrou qualquer disposição para fazer concessões, exigindo uma retirada substancial das forças ucranianas.
O documento também sugere a possibilidade de que a Ucrânia retire parte de suas forças, por exemplo, de 20% da região de Donetsk sob seu controle, onde seria estabelecida uma zona desmilitarizada. A criação de uma zona desmilitarizada ou uma zona econômica livre, ou seja, um formato que satisfaça as partes, é vista como um caminho para o fim do conflito.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressiona Moscou e Kiev para que aceitem o fim da guerra, quase quatro anos após o início da invasão russa em fevereiro de 2022. A Rússia afirmou ter anexado as regiões ucranianas de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhia (sem o controle total), além da península da Crimeia, tomada em 2014.
O plano abre caminho para algumas iniciativas que a Ucrânia antes se negava a considerar, como a retirada de suas forças e a criação de zonas desmilitarizadas. A situação ainda é complexa, com a Ucrânia buscando um caminho para o fim do conflito, enquanto a Rússia mantém suas exigências territoriais.
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