6 dicas para estudar sobre meio ambiente para o vestibular

Estude sobre o tema para se preparar para as avaliações.

09/06/2025 18h13

3 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O meio ambiente se tornou uma temática de crescente importância no cenário mundial, sobretudo em razão do aumento de eventos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor. Essas ocorrências têm atraído a atenção da sociedade para a necessidade de debater questões ambientais e implementar ações sustentáveis. Dessa forma, o assunto também se tornou recorrente nas avaliações do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

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Confira algumas dicas de estudo sobre o meio ambiente para os vestibulares.

Esteja ciente dos eventos recentes.

A professora de geografia da unidade de Alphaville da Start Anglo Bilingual School, Luana de Almeida Pires Bezerra, ressalta a importância de refletir sobre as questões econômicas, políticas e ecológicas contemporâneas e de se preparar para o vestibular.

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As provas podem tratar de assuntos que vão de gráficos sobre gases do efeito estufa até questões sobre acordos internacionais e exploração de petróleo, demandando da estudante uma leitura crítica do presente e uma visão ampla sobre as soluções possíveis.

Estude o tema em detalhes.

Para a professora de biologia do Sistema de Ensino pH, Heloisa Agudo, é fundamental que os candidatos tratem das questões ambientais com profundidade para obterem bom desempenho na prova. Ela afirma que os estudantes devem compreender os princípios do clima e do meio ambiente.

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Compreender os princípios que determinam o clima, os biomas e os impactos ambientais possibilita entender as causas e as consequências dos processos ambientais e interpretar criticamente notícias e informações científicas.

Elabore propostas de intervenção relacionadas ao tema.

Giovanna Vecchi Danti, auxiliar pedagógica da Plataforma Redação Nota 1000, ressalta que questões ambientais são frequentes em redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e da Universidade de Campinas (Unicamp).

Na avaliação do Enem, é relevante considerar propostas de intervenção relacionadas a questões como incêndios e poluição. Já a Fuvest costuma demandar uma análise mais aprofundada sobre o tema, enquanto a Unicamp solicita uma posição em relação a situações ambientais específicas.

Entenda as políticas ambientais.

De acordo com Diego Moreira, autor do material de geografia do Fibonacci Sistema de Ensino, os alunos precisam considerar assuntos como o aquecimento global, o desmatamento na Amazônia e no Cerrado, a matriz energética e a transição para fontes renováveis, temas que ganharam destaque em razão da realização da 30ª Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Mudanças Climáticas (COP 30) no Brasil.

Compreender políticas ambientais, eventos extremos como secas e enchentes, e analisar dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) são fundamentais para construir uma argumentação crítica nos exames.

Verifique conexões entre o meio ambiente e os contextos sociais.

Sob a ótica da química, a professora Patrícia Andrade da Silva, do Colégio Rio Branco, destaca que temas ambientais são recorrentes nos vestibulares há mais de uma década. “As questões costumam exigir conexões entre meio ambiente e contextos sociais, econômicos e científicos”, comenta. Em 2025, a Fuvest abordou mudanças climáticas e a Unicamp explorou biomas, pesca de tubarões e sustentabilidade.

Entre os temas mais frequentes encontram-se: desmatamento, crise hídrica, poluição, energia, agrotóxicos, urbanização e gestão de resíduos sólidos. “A educação ambiental forma cidadãos mais críticos e conscientes, aptos a lidar com os desafios do século XXI”, declara.

A abordagem interdisciplinar.

Paula Orsi, supervisora de ciências da natureza da rede Anglo Alante, ressalta a relevância da abordagem interdisciplinar. “Biologia, geografia e química são frequentemente unidas em questões sobre sustentabilidade, poluição, energias renováveis e química verde. A Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também se manifestam, demandando do estudante uma leitura contemporânea do mundo”, afirma.

Para ela, o principal reside em ir além da teoria: “Interpretar dados, acompanhar as notícias e refletir sobre o papel do ser humano na preservação ambiental são estratégias fundamentais para um bom desempenho”, complementa.

Por Patrícia Buzaid

Fonte por: Jovem Pan

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