6 mitos e verdades sobre a hipertensão
A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta, impacta 27,9% da população brasileira, conforme dados do Ministério da Saúde. A condição é silenciosa e perigosa: sem tratamento, pode causar complicações graves como infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência renal.

A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta, impacta 27,9% da população brasileira, conforme dados do Ministério da Saúde. A enfermidade é silenciosa e perigosa; sem tratamento, pode causar complicações graves, incluindo infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência renal.
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Em alusão ao Dia Mundial da Hipertensão, ocorrido em 17 de maio, o Dr. Diego Gaia, coordenador da Cardiologia do Hospital Santa Catarina – Paulista, aborda os principais mitos e fatos sobre a doença.
A hipertensão sempre causa sintomas.
O hipertensão arterial frequentemente não causa sinais evidentes. Assim, é conhecida como “inimigo silencioso”. A pessoa geralmente não percebe que tem pressão alta até realizar a medição ou quando apresenta complicações sérias, como um infarto ou um acidente vascular cerebral, segundo o Dr. Diego Gaia.
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A doença não possui cura, porém pode ser controlada.
É verdade. Apesar de não haver cura, é possível controlar a pressão arterial através de mudanças de hábitos e, se necessário, com medicamentos. “Uma alimentação equilibrada, a redução do sal, o controle do peso e a prática de atividades físicas são medidas fundamentais. Em muitos casos, é possível reduzir até a necessidade de remédios”, afirma o cardiologista.
A pressão alta é mais comum em pessoas mais velhas.
A hipertensão aumenta com a idade, mas também pode afetar jovens. “A combinação de estresse, sedentarismo, alimentação inadequada e histórico familiar tem levado cada vez mais pessoas na faixa dos 30 ou 40 anos a receber esse diagnóstico”, alerta o especialista.
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Pacientes com hipertensão devem reduzir o consumo de sal.
A ingestão excessiva de sal está relacionada ao aumento da pressão arterial. “A recomendação é consumir no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá”, afirma o Dr. Diego Gaia. No entanto, grande parte do sal que consumimos se encontra em alimentos industrializados.
A pessoa que está tomando medicamento e se sente melhor pode interromper o tratamento por conta própria.
Interromper o tratamento sem orientação médica pode ser extremamente perigoso. “Sentir-se bem não significa que a pressão esteja controlada. A medicação tem justamente o papel de manter a pressão em níveis seguros. Suspender por conta própria pode causar crises graves”, reforça o médico.
A hipertensão é um fator de risco relevante para doenças cardiovasculares.
A pressão alta sobrecarrega o coração e os vasos sanguíneos. Com o tempo, isso promove a formação de placas, rompimentos arteriais e arritmias. É uma das principais causas de infarto e AVC no Brasil, afirma o Dr. Diego Gaia.
Por Amanda Carvalho
Fonte: Carta Capital