Nos Estados Unidos, a incidência de sarampo ultrapassou a marca de 1.000 casos confirmados

O incidente teve origem em uma região rural do Texas, onde residia uma comunidade religiosa menonita, caracterizada por sua natureza conservadora e baixa cobertura vacinal.

09/05/2025 14h41

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(Imagem de reprodução da internet).

Nos Estados Unidos, o surto de sarampo ultrapassou a marca de mil casos confirmados, com três óbitos registrados até o momento, de acordo com um levantamento da AFP com base em dados públicos divulgados nesta sexta-feira, 9.

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O surto teve início no final de janeiro em uma área rural do Texas (sul), onde reside uma comunidade religiosa menonita, uma população ultraconservadora e com baixa cobertura vacinal. A AFP registrou pelo menos 1.005 casos desde o começo do ano, sendo 70% deles no Texas. Três pessoas faleceram, incluindo duas crianças pequenas, no sudoeste do país, que é o epicentro da epidemia.

A última morte infantil causada pelo sarampo ocorreu em 2003, três anos após a doença ter sido oficialmente eliminada devido à imunização.

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O surto recente é uma epidemia de 2019, que teve mais de 1.200 casos, mas sem o registro de óbitos, declarada nas comunidades judaicas ortodoxas de Nova York e Nova Jersey.

A vacina contra o sarampo é obrigatória nos Estados Unidos, contudo, cidadãos americanos de diversos estados, incluindo o Texas, o segundo mais populoso do país, podem requerer isenção com base em razões religiosas ou outras.

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O emprego dessas isenções cresceu significativamente nos últimos anos, principalmente a partir da pandemia de Covid-19, em razão do aumento da desconfiança em relação às autoridades de saúde e às empresas farmacêuticas.

“A situação está fora de controle”, declarou à AFP o especialista americano em doenças infecciosas pediátricas Paul Offit, referindo-se ao surto atual de sarampo, que ele descreve como o pior do país em “provavelmente 30 anos”.

Especialistas responsabilizam o secretário de Saúde americano, Robert Kennedy Jr., por contribuir com o surto ao alimentar os temores sobre as vacinas.

O sarampo provoca febre, sintomas respiratórios e erupções cutâneas, e em alguns casos, pode causar complicações sérias, como pneumonia e inflamação do cérebro, que podem resultar em sequelas graves ou morte.

Fonte: Carta Capital

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