A AFA e o River Plate denunciam a política de aumento de impostos implementada por Milei

O ministro argentino de Desregulação, Federico Sturzenegger, defendeu o decreto em sua conta na rede social X, afirmando que os clubes eram “milionários…

30/07/2025 16h01

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
AME8853. BOGOTÁ (COLOMBIA), 16/02/2025.- Fotografía de archivo fechada el 18 de noviembre de 2024 del presidente de Argentina, Javier Milei, participando en la plenaria con jefes de Estado en la cumbre del G20, en el Museo de Arte Moderno, en Río de Janeiro (Brasil). La Oficina Anticorrupción (OA) de Argentina investigará al presidente Javier Milei y a miembros de su gabinete, por pedido del propio jefe de Estado, luego de que promocionará una criptomoneda en sus redes sociales con posibles vínculos a estafas virtuales. EFE/ André Coelho /ARCHIVO

A Associação do Futebol Argentino (AFA) e o River Plate manifestaram sua oposição a uma determinação do governo argentino que eleva os impostos sobre os clubes de futebol. O presidente do país, Javier Milei, decretou na última segunda-feira (28) um aumento das contribuições sociais que devem ser feitas pelos clubes de futebol, que até então tinham um regime especial. O River classificou a medida como “confiscatória” e argumentou que, “longe de construir um benefício, como erroneamente se afirma, ameaça reverter o impacto econômico direto e positivo das ações do clube”. Em comunicado publicado em sua página oficial, o River destacou seu trabalho social e educativo e ressaltou que o clube “gera receitas genuínas em moeda estrangeira para o país”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ministro de Desregulamentação da Argentina, Federico Sturzenegger, defendeu o decreto em sua conta na rede social X, afirmando que os clubes eram “milionários subsidiados pelos aposentados”, pois pagavam menos impostos do que o previsto no regime geral. Sturzenegger disse que os clubes pagavam alíquotas de 7,5% e que, após o decreto, passarão a pagar 13%, além de um adicional de 5,56% por um ano para “recuperar o déficit incorrido nesse período”. Após a medida, a AFA divulgou um comunicado em sua página oficial intitulado “A mentira, a ordem do dia. A única verdade é a realidade”, no qual considerou que o decreto é “mais uma forma de prejudicar as instituições”.

A entidade declarou que o único interesse do governo é pressionar os clubes sem fins lucrativos (assefixando-os) para que seja viável incorporar as SADs (sociedades esportivas), o que nada mais é do que possibilitar a entrada de dinheiro especulativo para realizar negócios com nossos clubes e jogadores formados em nossas categorias de base.

LEIA TAMBÉM:

Na Argentina, os clubes de futebol profissionais são associações civis sem fins lucrativos, controladas pelos sócios, que pagam mensalidade e possuem direitos políticos. Desde que assumiu a presidência do país, em dezembro de 2023, Javier Milei propõe incorporar as SADs (sociedades esportivas) no futebol argentino, modelos semelhantes aos das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) no Brasil, o que provocou a resistência da maioria das instituições.

Com informações da AFP Publicado por Fernando Dias

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fonte por: Jovem Pan

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.