A Casa Branca afirma que Trump continua interessado em uma solução diplomática com o Irã
Após se unir a Israel para desmantelar o programa nuclear de Teerã, o governo dos EUA afirmou que o povo iraniano “deveria depor” o que considerou um “regime incrivelmente violento que oprime há décadas”.

A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira (23) que Donald Trump ainda está interessado na diplomacia, em resposta a declarações do presidente dos Estados Unidos de que os iranianos deveriam derrubar seu governo se ele se recusar a negociar sobre seu programa nuclear. “Se o regime iraniano se recusar a chegar a uma solução diplomática pacífica, na qual, por sinal, o presidente ainda está interessado e comprometido, por que o povo iraniano não deveria retirar do poder esse regime incrivelmente violento que os reprime há décadas?”, disse a secretária de imprensa, Karoline Leavitt, na Fox News.
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Os Estados Unidos se uniram no fim de semana à campanha militar de Israel para destruir o programa nuclear iraniano e bombardearam instalações de enriquecimento nuclear fortemente protegidas. Funcionários do governo Trump insistiram repetidamente que o objetivo dos ataques era impedir que Teerã obtivesse a arma atômica, e não derrubar as autoridades. Contudo, o presidente Donald Trump levantou dúvidas.
Não é politicamente correto usar o termo “mudança de regime”, mas se o atual regime iraniano não consegue fazer o Irã ser grande novamente, por que não haveria uma mudança de regime? MIGA!!!, publicou Trump no domingo em sua plataforma Truth Social, como é conhecido o movimento ultraconservador americano “Make America Great Again”. O Pentágono afirmou ter “devastado o programa nuclear iraniano”, mas o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, garante que no momento não é possível avaliar a extensão dos danos. Israel, os Estados Unidos e outras potências ocidentais acusam o Irã de querer construir armas nucleares escondendo-se atrás de seu programa nuclear civil, algo que a República Islâmica nega.
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Com informações da AFP.
Fonte por: Jovem Pan
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