A CBF pretende adotar o fair play financeiro em 2026
O vice-presidente da organização, Ricardo Paul, preside comissão que desenvolverá normas ajustadas à situação dos clubes.
Ricardo Gluck Paul, vice-presidente da CBF e presidente da comissão de Fair Play Financeiro, anunciou a intenção de implementar regras de sustentabilidade econômica para os clubes brasileiros a partir de 2026.
A primeira reunião do grupo de trabalho será realizada após o encerramento da Copa do Mundo de Clubes, previsto para 13 de julho de 2025.
De acordo com dados do site GE, o grupo foi formado por decisão do presidente da CBF, Samir Xaud, por meio de portaria datada de 9 de junho, com o propósito de “elaborar a proposta de Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira”.
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A comissão terá 90 dias para apresentar um relatório com as propostas de regulamentação.
Enquanto participava do Mundial de Clubes nos Estados Unidos, Paul manteve reuniões com a diretoria do Brasil e membros da Fifa e da Conmebol.
O levantamento da CBF aponta que 19 dos 20 clubes da Série A participaram do projeto. O Mirassol foi o único que não se juntou à iniciativa. A grande maioria dos clubes da Série B e oito federações estaduais também aderiram à medida.
O grupo visa, em 90 dias a partir do início do grupo de trabalho, elaborar um relatório do modelo. O esforço que está sendo realizado é para que seja implementado em 2026, declarou Ricardo Paul ao GE.
O vice-presidência da CBF assegurou que a implementação será gradual: “Não será entubado”. Ele explicou que não haverá imposição de modelos estrangeiros: “Não tem isso de ‘ah’, o nosso modelo está inspirado no modelo inglês”.
A portaria assinada por Samir Xaud estabelece que o grupo deve propor um modelo de implementação gradual das obrigações do regulamento, considerando as diferenças regionais e as situações financeiras específicas de cada clube.
O comitê é composto por gestores da CBF, representantes de clubes das Séries A e B, integrantes de federações estaduais e consultores especializados. As reuniões ocorrerão na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
A comissão também analisará o funcionamento da CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), órgão da CBF que regula conflitos entre clubes, jogadores e agentes no âmbito do futebol.
Paul ressaltou a importância de ajustar as melhores práticas à realidade do Brasil.
É necessário adquirir algumas boas práticas para se adaptar ao nosso modelo. E, talvez, construir coisas próprias. Importante entender o seguinte: não será algo que sobrecarregamos (nos clubes): “Nosso modelo é o alemão”. Não é isso. Precisamos compreender o momento do futebol brasileiro. O primeiro passo é compreender, diagnosticar, organizar conceitos e, assim, partir para uma discussão do modelo”, concluiu.
Ricardo Paul também preside a Federação Paraense de Futebol desde 2022 e comandou o Paysandu entre 2019 e 2020.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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