A CBF teve cinco presidentes presos ou afastados nos últimos sete mandatos

Nos últimos sete mandatos de presidentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apenas Coronel Nunes (2017-19 e 2021, interino) não foi afastado da presidência. Nesta quinta-feira (15), Ednaldo Rodrigues, foi afastado de seu cargo.

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A decisão foi publicada pela 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O responsável é o desembargador Gabriel De Oliveira Zefiro, presidente da comissão, que atendeu ao pedido do vice-presidente, Fernando Sarney.

O vice-presidente também foi nomeado interventor pelo TJ-RJ e deve convocar eleições “o mais rápido possível”.

Presidentes afastados antes de Ednaldo

O caso mais marcante é o de Ricardo Teixeira. O dirigente permaneceu à frente da Confederação por mais de 20 anos, testemunhando a conquista de dois títulos mundiais pelo Brasil (1994 e 2002), porém seu período foi associado a diversos escândalos.

Em 2019, Teixeira foi banido pela Fifa devido a um caso de suborno. A entidade máxima do futebol informou que o brasileiro recebeu cerca de 8 milhões de dólares em propinas por contratos de competições.

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Com a saída de Teixeira em 2012, José Maria Marin assumiu o cargo, mas também teve seu nome associado a escândalos de corrupção. Ele foi preso em 2015 pelo FBI na Suíça, no caso conhecido como “Fifagate”.

Outro presidente associado ao escândalo de corrupção da Fifa e afastado das atividades esportivas foi Marco Polo Del Nero. O dirigente liderou o futebol brasileiro entre 2015 e 2017.

A CBF foi fundada em 1979 após atender às normas da Fifa, que determinou que todas as federações associadas se concentrassem exclusivamente no futebol.

Originalmente, o futebol no Brasil era coordenado pela Confederação Brasileira de Desportos, fundada em junho de 1914.