A defesa de Bruno Henrique questiona o valor de fiança de R$ 2 milhões solicitado pela promotoria

A defesa do jogador alega que o contrato com o clube e seu histórico justificam a revogação da medida judicial.

13/06/2025 16h55

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(Imagem de reprodução da internet).

O advogado do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, protocolou nesta sexta-feira (13.jun.2025) um pedido para revogar a fiança de R$ 2 milhões determinada pelo MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) no inquérito contra o jogador.

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A solicitação foi direcionada ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal na sexta-feira (13.jun.2025). Os advogados sustentam que o vínculo do atleta com o clube do Rio de Janeiro e seu comportamento prévio tornam a determinação inoportuna.

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A defesa de Bruno Henrique argumenta que seu contrato com o Flamengo tornaria inviável a saída dos processos judiciais. Os advogados alegam que o planejamento dos jogos nacionais e internacionais, previamente divulgado, possibilitaria o acompanhamento da agenda do atleta.

A acusação foi formalizada pela Promotoria do DF contra o atleta, seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior e outras sete pessoas, sob a acusação de fraude esportiva e estelionato. A liberdade provisória foi definida como alternativa à prisão preventiva, visando assegurar o cumprimento dos atos de um possível processo judicial.

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O Ministério Público alega que Bruno Henrique coagiu para que um cartão amarelo fosse exibido em novembro de 2023, após comunicar seu irmão sobre a advertência que receberia, possibilitando que Wander fizesse apostas em várias casas do setor.

Ademais da fiança de R$ 2 milhões, a Promotoria solicitou o pagamento de mais R$ 2 milhões como indenização coletiva, totalizando R$ 4 milhões. A justificativa para a indenização é que as ações investigadas representariam uma afronta à integridade esportiva, violação aos direitos do consumidor e causariam descrédito ao futebol brasileiro, considerado patrimônio cultural do país.

O juiz Fernando Brandini Barbagalo, do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), ainda não se pronunciou sobre a denúncia apresentada pelo MPDFT nem sobre o pedido da defesa para cancelar a fiança. Durante as investigações, os promotores determinaram novas apurações para verificar o possível envolvimento do jogador com um esquema de apostas em corridas de cavalos.

Se o juiz considerar a acusação procedente e mantiver o pedido de fiança, ele estabelecerá o período para o pagamento do valor. O Flamengo comunicou que não se pronunciará neste momento sobre a acusação contra seu jogador.

A defesa de Bruno Henrique classificou a acusação como “oportunista e insustentável”, ressaltando que o denunciante apresentou a alegação “coincidentemente na mesma data em que foi divulgada a lista de jogadores inscritos para o Super Mundial de Clubes da Fifa, na qual consta o Sr. Bruno Henrique”. Nas conversas investigadas, foram identificadas menções a “negócios de cavalo” entre o jogador e seu irmão.

Fonte por: Poder 360

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