Após três meses e meio do início das sessões em 2025, o Congresso não finalizou a votação de projetos da pauta prioritária do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As propostas ficaram paralisadas após terem sido retomadas em fevereiro, com Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) assumindo a liderança do Senado e da Câmara.
LEIA TAMBÉM!
Na Câmara, o projeto que propõe ampliar o limite de isenção do Imposto de Renda até R$ 5.000 foi encaminhado para análise de uma comissão especial, sendo Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, o relator.
Esta semana iniciarão as reuniões para debate. Não há, contudo, previsão para votação. Na segunda-feira (19.mai), a comissão especial sobre as mudanças faz a primeira reunião após a instalação. Deputados e especialistas discutirão os impactos causados pelo PL 1.087 de 2025.
O Senado está avançando de forma gradual em duas propostas apresentadas pela equipe econômica: a segunda etapa da regulamentação da reforma tributária e a restrição de supersalários de servidores públicos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os dois projetos estão na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado. A proposta do governo era de progredir no primeiro semestre, ainda esperando o parecer.
O Senado e a Câmara iniciam o recesso oficialmente em 18 de julho, em 62 dias.
Outras normas.
A Câmara também tem adiado projetos defendidos pela oposição ao governo. Dentre eles, está o referente à anistia de presos relacionados ao 8 de Janeiro, que tramita na Câmara, e o projeto de emenda à Constituição que concede autonomia orçamentária ao Banco Central.
Fonte: Poder 360