Informações provenientes de fontes vinculadas à operação de extradição de Zambelli revelaram ao titular desta coluna os detalhes dos 55 dias que antecederam a prisão da parlamentar brasileira. Em 11 de junho, o Ministério da Justiça e Segurança Pública recebeu do Supremo Tribunal Federal a documentação com o pedido de extradição da deputada federal Carla Zambelli Salgado de Oliveira (PL-SP).
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Com os documentos em mãos, o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), do MJSP, verificou a conformidade do pedido com o Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália. Essa etapa também revelou que, para prosseguir com o processo, a pasta encaminhou o pedido de extradição ao Ministério das Relações Exteriores, que o remeteu prontamente à chancelaria italiana pela via diplomática.
Já na Itália, cabe à chancelaria mandar o caso à autoridade principal, como o Ministério da Justiça da Itália. Na sequência, o pedido é encaminhado ao tribunal competente para julgar o caso, que decidirá sobre eventual prisão para fins de extradição. Uma vez julgado procedente o pedido de extradição, as autoridades italianas deliberarão sobre a entrega da extradianda.
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Zambelli foi presa nesta terça-feira (29). A deputada foi localizada após um deputado italiano informar o endereço à polícia.
Ela se exilou na Itália após ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos de prisão no caso da invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Anteriormente, esteve nos Estados Unidos.
O deputado italiano Angelo Bonelli relatou em sua conta no X que ele informou à polícia italiana o endereço de Zambelli. “Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Forneceu o endereço à polícia. Neste momento, a polícia está identificando Zambelli”, escreveu o parlamentar.
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Fonte por: Jovem Pan