A Lei do Bem é pouco utilizada, apesar do crescimento no número de empresas que dela se beneficiam
Pesquisa indica que a maioria das empresas investe em inovação, porém não aproveita os benefícios fiscais existentes.

A Lei do Bem, implementada em 2005, possibilita que empresas reduzam o valor de impostos pagos mediante o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.
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Em 2023, 3.878 empresas se beneficiaram da legislação divulgada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A cifra indica um aumento de 11% em comparação com o ano anterior, porém permanece aquém do potencial de aceitação.
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Falta de conhecimento e ausência de adequação restringem o emprego.
Muitas empresas, para especialistas, possuem direito a benefícios, porém não os aproveitam devido à falta de conhecimento ou estrutura apropriada.
Segundo uma pesquisa da Fiesp, 63% das empresas consultadas relatam investir em inovação.
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Contudo, 83% delas não empregam incentivos fiscais, conforme a Lei do Bem.
Essa disparidade demonstra uma questão constante: a falta de estruturas internas para administrar e padronizar projetos de inovação.
G.A.C. Brasil divulga manual gratuito para auxiliar empresas.
A G.A.C. Brasil lançou um e-book gratuito para gestores de inovação e finanças, visando ampliar o acesso e a informação sobre o tema.
O material está disponível através do link https://www.group-gac.com.br/ebookleidobem, mediante inscrição.
Conforme Rodrigo Miranda, CEO da G.A.C. Brasil, o conteúdo detalha todas as fases do processo, desde a concepção da Lei até a apresentação dos projetos.
Ainda é pouco utilizado. Diversas empresas são capazes, porém não sabem como organizar os dados e atender às exigências da legislação, avalia.
Investimento pode resultar em até 34% de retorno tributário.
O e-book apresenta as oportunidades de lucro. Para cada R$ 100 investidos em iniciativas de inovação, o retorno pode oscilar entre R$ 20 e R$ 34 em redução de impostos.
O guia também apresenta quais atividades podem ser consideradas e como o projeto é avaliado pelo MCTI, além dos requisitos necessários.
Inclui-se, entre elas, a implementação do regime de Lucro Real e a determinação do lucro tributário.
Simulador calcula o valor do benefício.
Adicionalmente, a G.A.C. oferece um simulador da Lei do Bem.
as empresas podem determinar o valor estimado dos incentivos fiscais que podem alcançar.
A ferramenta está disponível no link: https://inovacao.group-gac.com.br/simulador-da-lei-do-bem.
A empresa visa auxiliar o setor produtivo na adoção de decisões mais estratégicas, utilizando uma ferramenta que proporciona economia real e incentiva a inovação com retorno imediato sobre os investimentos.
Fonte: Carta Capital