A Microsoft altera sua política interna relativa ao uso de inteligência artificial

Usuários que não adotarem ferramentas de IA poderão obter avaliações negativas na Microsoft.

30/06/2025 8h43

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Microsoft, uma das maiores empresas do setor de tecnologia que investe em inteligência artificial, alterou sua política em relação ao uso de ferramentas de IA por seus colaboradores. De acordo com um e-mail interno divulgado pela Business Insider, a empresa exigirá que todos os funcionários as utilizem em suas atividades diárias.

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A declaração de Julia Liuson, Vice-Presidente Corporativa da Divisão de Desenvolvimento, indicou que o insucesso pode comprometer o trabalho de colaboradores. A empresa incluirá essa exigência em suas avaliações de desempenho.

A inteligência artificial tornou-se uma parte essencial de como atuamos. Conforme a colaboração, o pensamento orientado por dados e a comunicação eficaz, o uso da IA não é mais uma opção — ele é central para cada função e cada nível.

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A empresa, que é uma grande investidora da OpenAI, também tem desenvolvido produtos como o Copilot, que não possui o mesmo nível de popularidade que o ChatGPT, por exemplo. Dessa forma, a decisão parece ser resultado do desejo da companhia de permitir que seus próprios funcionários contribuam tanto na adoção quanto no desenvolvimento de sua tecnologia proprietária.

A Microsoft também tem enfrentado perdas em outras plataformas que ela própria possui. O Copilot para o Github, por exemplo, tem recebido menor atenção em comparação com ferramentas como o Cursor, que já é amplamente utilizado por desenvolvedores de softwares.

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A empresa deve aumentar o emprego de suas ferramentas próprias, mas não deve se tornar dependente exclusivamente de produtos externos. Soluções como o assistente Replit ainda poderão ser utilizadas, contudo, haverá um aumento progressivo de restrições e verificações de segurança antes de sua disponibilização.

A decisão interna da Microsoft surge em um momento de tensão com a OpenAI, que avalia a aquisição da Windsurf. Contudo, seu acordo com a gigante dona do Windows implicaria no compartilhamento automático de ativos intelectuais, o que nem a Windsurf, nem a OpenAI, almejam.

A Microsoft, sob a liderança de Satya Nadella, também busca agilizar e intensificar seu processo de avaliação interna. Atualmente, funcionários com desempenho insatisfatório podem permanecer em avaliação por até sete meses antes de serem desligados – a meta é reduzir esse período e eliminar a percepção de “clube de campo” que persiste internamente.

Fonte: Business Insider, Times of India

A Microsoft repousa o desenvolvimento de seu chip de inteligência artificial para 2026 e cede espaço para concorrentes.

Fonte por: Adrenaline

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