A negociação do IOF está relacionada ao “pacote do petróleo”, afirma Silveira
O Ministério de Minas e Energia apresentou a Lula propostas com capacidade de gerar arrecadações estimadas em R$ 36 bilhões até o ano de 2026.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), declarou nesta terça-feira (3) que a discussão sobre o pacote de novas fontes de receita provenientes do petróleo está sendo conduzida em conjunto com as conversas do plano alternativo sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que o Ministério da Fazenda tem desenvolvido.
Silveira apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um “pacote” com potencial de arrecadar entre R$ 35 bilhões e R$ 40 bilhões em receitas adicionais de petróleo, nos anos de 2024 e 2026.
A negociação conduzida pelo ministro Haddad em relação ao IOF segue em paralelo, buscando uma alternativa para que possamos readequar o orçamento. Esses quase R$ 36 bilhões irão permitir minimizar os impactos e abrir mais oportunidades para investimentos em políticas públicas, afirmou Silveira na cerimônia de assinatura da municipalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.
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Silveira afirmou ter conversado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre o potencial de arrecadação das medidas propostas pelo Ministério de Minas e Energia. O ministro do PSD declarou que os ministérios estão em “sintonia”.
Entre as ações propostas por Silveira, a mais significativa, isoladamente, é o projeto de lei – encaminhado ao Congresso Nacional na semana passada – que autoriza a comercialização de óleo nas áreas próximas aos campos de Tupi, Mero e Atapu.
Ontem à noite, falei com o ministro Haddad. Há 15 dias, finalizei o projeto de lei que está no Congresso. Estamos totalmente alinhados. É um governo que ampara o mesmo rumo. O governo está completamente convergente, afirmou o ministro de Minas e Energia.
Haddad apresentará o plano alternativo do IOF ao presidente Lula ainda nesta terça-feira (3). O ministro afirmou que serão medidas estruturais, com impacto duradouro nas contas públicas.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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