A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) contabilizou até o fim de 2024 a situação de 122 milhões de indivíduos que foram obrigados a abandonar seus domicílios devido a guerras, conflitos, perseguições e abusos de direitos humanos.
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O relatório, divulgado nesta 5ª feira (12.jun.2025), aponta para um aumento de mais de 2 milhões de deslocados em comparação com o mesmo período do ano anterior. A íntegra (PDF – 282 KB) está disponível.
A Organização das Nações Unidas registra refugiados, requerentes de asilo e indivíduos deslocados internamente, em razão da violência. A continuidade de conflitos armados – incluindo a guerra entre Rússia e Ucrânia e os ataques de Israel na Faixa de Gaza – justifica o crescimento contínuo dessas estatísticas.
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Países com maior número de deslocados
O conflito no Sudão, onde as Forças Armadas Sudanesas combatem as Forças de Apoio Rápido há dois anos, lidera o ranking com 14,3 milhões de refugiados e deslocados internos. O país africano superou a Síria, que contabiliza 13,5 milhões de deslocados.
Na Ucrânia, 8,8 milhões de indivíduos foram compelidos a deixar seus domicílios. A grande maioria deles se move para outros países europeus, incluindo Alemanha, Polônia e República Tcheca.
Deslocamentos
Indivíduos deslocados internamente representam 60% do total global. O número de refugiados em 2024 foi de 42,7 milhões, uma redução de 613 mil pessoas em comparação com o ano anterior.
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De acordo com a ONU, até o final de 2024, aproximadamente 6,5 milhões de palestinos, quase todos os moradores de Gaza, estavam em situação de deslocamento, sendo muitos obrigados a mudar de local diversas vezes. Os principais destinos desses refugiados são a Jordânia, Síria e Líbano.
Recursos e resultados.
O documento aponta que os fundos destinados a ações humanitárias foram diminuídos. O orçamento do comissariado mantém-se no nível de 2015.
Em 2024, aproximadamente 9,8 milhões de indivíduos retornaram aos seus domicílios, incluindo 1,6 milhão de refugiados, 8,2 milhões de deslocados internos e o maior volume em mais de duas décadas.
Fonte por: Poder 360