A OTAN realizará um “avanço significativo” com o aumento dos gastos militares para 5% do Produto Interno Bruto, afirma Mark Rutte
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte considerou o acordo que define um novo patamar para a aliança como “ambicioso, histórico e fundamental”.

A OTAN dará um “salto para frente” com a aprovação de um aumento dos gastos militares para 5% de cada PIB, sem exceções, declarou nesta segunda-feira (23) o secretário-geral da aliança, Mark Rutte. A OTAN realizará esta semana uma cúpula em Haia, Países Baixos, na qual os países do bloco propõem aprovar uma elevação dos gastos militares nacionais para 5% de cada PIB. O acordo buscado nesta cúpula “introduz um novo piso, de 5% de cada PIB, a ser investido em Defesa. É um ambicioso, histórico e fundamental salto para frente”, disse Rutte em uma coletiva de imprensa.
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Essa compreensão, contudo, não inclui exceções, declarou Rutte. A Espanha, que se opõe ao aumento, garante que a cúpula assegurará a ela margem de manobra para não ser forçada a atingir a meta. No entanto, nesta segunda-feira, Rutte assegurou categoricamente que “não há uma cláusula de exceção” ao acordo, indicando que os 32 membros da aliança ficarão comprometidos a aumentar drasticamente seus gastos militares.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, divulgou publicamente uma carta assinada por Rutte na qual ele garante que a cúpula reconhecerá à Espanha uma “flexibilidade” sobre seus gastos. “Posso confirmar que o acordo na próxima cúpula da OTAN concederá à Espanha a flexibilidade para determinar seu próprio caminho soberano”, apontou Rutte na carta.
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Os diplomatas da OTAN chegaram a um acordo sobre o conteúdo da declaração final da cúpula, com uma formulação que a Espanha interpreta como uma isenção para atingir esse nível de gastos militares. Nesta segunda-feira, fontes do governo espanhol anunciaram que o país assinará a declaração final da cúpula conforme foi negociada e acordada no domingo.
Com informações da AFP.
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Fonte por: Jovem Pan