A Polícia Federal investiga o proprietário da Petra Gold em relação à venda ilegal de obras de arte

Eduardo Monteiro Wanderley detém a posse de peças desde 2023, após apreensão na primeira fase da operação.

21/05/2025 17h11

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira (21.mai.2025) a segunda fase da Operação Lóris, que investiga a venda de obras de arte apreendidas durante a primeira etapa da operação. O alvo é Eduardo Monteiro Wanderley, presidente da Petra Gold. Ele está sendo investigado por emissão ilegal de debêntures e lavagem de dinheiro.

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A operação ocorreu na residência de Wanderley, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Agentes federais executaram mandado de busca e apreensão com o objetivo de encontrar novas obras de arte relacionadas ao esquema.

De acordo com o G1, o mandado teve como alvo a venda ilegal de no mínimo quatro obras. Os itens foram apreendidos na primeira fase da operação, em dezembro de 2023. Wanderley era responsável, como depositário fiel.

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Em 2023, a Justiça bloqueou até R$ 300 milhões em bens. Além disso, autorizou a apreensão de 21 obras encontradas na residência do investigado, em Botafogo (RJ), que não poderiam ser transferidas ou vendidas.

A primeira fase da Operação Lóris evidenciou a atuação irregular da Petra Gold. O grupo liderado por Wanderley se destacou ao emitir debêntures sem autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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H títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos de investidores, mediante a promessa de pagamento futuro acrescido de juros.

A CVM constatou a ausência de registro na autarquia. Foi determinada multa diária de R$ 100 mil e sanções administrativas. Segue a íntegra da decisão (PDF – 152 KB).

As ofertas públicas ilegais de Wanderley teriam possibilitado a obtenção de centenas de milhões de reais.

No auge, o empresário patrocinou museus, artistas e esportistas. Além disso, adquiriu um teatro no Leblon (RJ). De acordo com a PF, as ações serviam para conferir aparência de legalidade aos recursos.

A Poder360 buscou contato com a defesa de Eduardo Wanderley, porém não obteve sucesso em localizar telefone ou e-mail válido para fornecer informações sobre o conteúdo desta reportagem. Este jornal digital continuará tentando estabelecer contato e este texto será atualizado caso haja alguma manifestação enviada.

Fonte: Poder 360

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